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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 06/07/2022 - Notícias

Em defesa dos serviços públicos, Bolsonaro nunca mais: confira o posicionamento da diretoria do Adufg sobre a falta de reajuste salarial para os servidores

Governo Federal não encaminhou proposta de recomposição salarial no prazo legal

Em defesa dos serviços públicos, Bolsonaro nunca mais: confira o posicionamento da diretoria do Adufg sobre a falta de reajuste salarial para os servidores

Pela primeira vez em pelo menos 20 anos, um chefe de Executivo federal vai concluir o mandato sem aplicar reajuste salarial aos servidores É que terminou na última segunda-feira (04/07), o prazo para que o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição, aplicasse qualquer aumento de despesa com folha de pagamento. Para a diretoria do Adufg-Sindicato, a falta de reajuste é inaceitável. “Não há outra alternativa que não seja convocar todos os servidores para que retirem Bolsonaro da Presidência nas próximas eleições. Deixou de ser uma questão apenas política e se tornou uma condição para a sobrevivência de todos”, diz trecho da nota divulgada pela diretoria da entidade.

Confira, abaixo, a íntegra do posiconamento da diretoria do Adufg-Sindicato:

Em defesa dos serviços públicos, Bolsonaro nunca mais

A diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) manifesta sua total indignação com o Governo Federal, que não encaminhou nenhuma proposta de recomposição salarial para os servidores públicos. O prazo legal para concessão terminou na última segunda-feira (04/07). Inimigo número 1 dos serviços públicos e dos servidores, Jair Bolsonaro tornou-se o único presidente da República dos últimos 20 a não conceder reposição das perdas inflacionária, o que afronta a previsão de revisão geral anual da Constituição Federal.

Por negligência de Bolsonaro, 1,2 milhão de servidores da União – ativos e inativos -, não tiveram seus direitos mínimos respeitados. Desde 2016, não há qualquer reajuste para os servidores públicos. No caso dos professores das universidades e institutos federais, por exemplo, já são mais de 40% de perda inflacionária. Enquanto isso, não falta dinheiro do governo Bolsonaro para o favorecimento de banqueiros e ações eleitoreiras, como o orçamento secreto, o fundão eleitoral e a chamada “PEC Kamikaze”, que prevê a liberação de gastos e novos benefícios sociais em ano eleitoral, o que seria possível com a decretação de um estado de emergência.

Desde janeiro, o Adufg-Sindicato tem se empenhado na luta pela reposição emergencial. A entidade participou de diversas mobilizações em âmbito nacional pela defesa da reposição emergencial de 19,99% para todos os servidores públicos, conforme documento entregue pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Além disso, a Proifes-Federação – entidade que o Adufg integra -, protocolou documento exigindo a reposição salarial dos servidores e o arquivamento definitivo da PEC-32, que propõe o desmonte dos serviços públicos.

O governo Bolsonaro tem promovido total desrespeito com toda a população, que amarga aumentos gigantesco no custo de alimentos e outras despesas básicas, como plano de saúde, combustível e educação. Somente nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 11,73%. Trata-se de uma gestão que tenta lesar diariamente a sociedade brasileira das mais diversas formas por meio de ações como a precarização de serviços essenciais à população e os constantes ataques aos serviços públicos e aos servidores.

Diante deste cenário de total descaso com quem tanto contribui com a sociedade, não há outra alternativa que não seja convocar todos os servidores públicos para que retirem Jair Bolsonaro da Presidência da República nas próximas eleições. Derrotar Bolsonaro deixou de ser uma questão apenas política e se tornou uma condição para a sobrevivência dos servidores públicos e da população como um todo.

Goiânia, 06 de julho de 2022
Diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás