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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 13/12/2022 - Notícias

Em assembleia da UFCat, diretoria do Adufg discute impacto do bloqueio orçamentário nas universidades federais

Somente na Universidade Federal de Catalão, o prejuízo é de mais de R$ 2 milhões

Em assembleia da UFCat, diretoria do Adufg discute impacto do bloqueio orçamentário nas universidades federais

Representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) participaram na noite desta segunda-feira (12/12), de Assembleia Geral Universitária promovida pela Universidade Federal de Catalão (UFCat). Um dos principais objetivos da ação foi discutir os impactos dos cortes e bloqueios orçamentários feitos pelo Governo Federal contra as instituições de ensino superior.

De acordo com a Reitoria da UFCat, o prejuízo da instituição com o bloqueio anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) no dia 1º de dezembro é de mais de R$ 2 milhões, além do corte de R$ 1,2 milhão, que já havia sido feito em junho. “O corte anterior foi feito no limite, mas, agora, foi feito no próprio crédito orçamentário, o que é ainda pior”, explicou a reitora da instituição, professora Roselma Lucchese.

Na assembleia, a diretora de Assuntos Interinstitucionais do Adufg-Sindicato, professora Geovana Reis, falou sobre os cortes realizados contra as instituições de ensino. “O Governo Federal passou quatro anos promovendo ataques contra as universidades e retirando verbas dos mais diversos programas. É um grande retrocesso”, destacou. Pelo Adufg, também esteve presente o diretor administrativo, professor Flávio Silva.

O bloqueio
Na última semana, reitores de universidades e institutos federais de todo o País foram surpreendidos com um novo bloqueio orçamentário. Na ocasião, o governo zerou o limite de pagamentos das despesas discricionários do MEC para o mês de dezembro. Em Goiás, ao somar as estimativas das três universidades, o prejuízo deve ser de mais de R$ 8,6 milhões.

A Universidade Federal de Jataí (UFJ), por exemplo, deve perder R$ 4,2 milhões, conforme informado pela Pró-Reitoria de Administração. Na Universidade Federal de Goiás (UFG), o bloqueio deve chegar a R$ 2,6 milhões.