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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 29/01/2021 - Notícias

Diretoria do Adufg repudia ataques do Andes contra campanha da Proifes em defesa da vacinação dos profissionais de ensino contra a Covid-19 antes da retomada das aulas presenciais

Diretoria do Adufg repudia ataques do Andes contra campanha da Proifes em defesa da vacinação dos profissionais de ensino contra a Covid-19 antes da retomada das aulas presenciais

A diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) repudiou nesta sexta-feira (29/01), os ataques do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) contra a campanha da Proifes-Federação, que defende a vacinação dos profissionais de ensino contra o coronavírus, antes da retomada das aulas presenciais. "Causa estranheza o fato de uma entidade - que se diz defender os interesses dos professores - atacar uma mobilização que tem como principal objetivo preservar a vida da comunidade acadêmica. Não é a primeira vez que o Andes deixa de cumprir o seu papel", diz trecho da nota.

Confira, abaixo, a íntegra da nota:

NOTA DE REPÚDIO
A diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) manifesta seu repúdio às críticas feitas pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) sobre a campanha da Proifes-Federação, que defende a vacinação dos profissionais de ensino contra o coronavírus (Covid-19), antes da retomada da vida escolar e das aulas presenciais. É inadmissível que o Andes realize ataques aos profissionais da educação da mesma forma que o governo Bolsonaro, preferindo polemizar ao invés de cumprir o seu papel na defesa da educação e da vida como um todo.

Causa estranheza o fato de uma entidade - que se diz defender os interesses dos professores - atacar uma mobilização que tem como principal objetivo preservar a vida da comunidade acadêmica. Afinal, o Governo Federal já demonstrou, em outras oportunidades, o desejo de retomar as atividades presenciais em sala de aula sem vacinação em massa, o que colocaria em risco a vida de professores, estudantes, servidores e seus familiares.

Não é a primeira vez que o Andes deixa de cumprir o seu papel. Afinal, há 15 anos, a entidade não realiza nenhum acordo em prol dos profissionais da educação pública. Também não é a primeira vez que o Andes se posiciona de forma tão contraditória. Em 2016, por exemplo, a entidade apoiou ataques à democracia, se posicionou favorável ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff e estruturou sua militância em acusações levianas e práticas vazias que não condizem com o espírito do sindicalismo brasileiro. A entidade também se posicionou contra o ensino remoto emergencial, modalidade tão importante neste momento de pandemia. Para o Andes, os estudantes estariam até hoje sem nenhum tipo de ensino.

A Proifes-Federação não quer que outros grupos prioritários fiquem de fora. Ao defender que a educação seja elencada, a Proifes considera o contexto de grande contato dos docentes e demais profissionais da educação com grupos de alta incidência assintomática do vírus.

Além disso, ao contrário do Andes, a Proifes reconhece os esforços de milhares de profissionais da educação que estão expostos ao vírus, uma vez que lideram ou integram ações de combate à pandemia, seja na linha de frente ou no desenvolvimento de pesquisas. Entendemos ainda que nesse momento é preciso construir a unidade e não ataques vazios, oportunistas e mentirosos.


Diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás
Professor Flávio Alves da Silva
Presidente