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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 07/09/2021 - Notícias

No Dia da Independência do Brasil, Adufg participa de protesto contra ataques do governo Bolsonaro à democracia e aos serviços públicos

Manifestantes protestaram contra a reforma administrativa e demais retrocessos do atual governo

No Dia da Independência do Brasil, Adufg participa de protesto contra ataques do governo Bolsonaro à democracia e aos serviços públicos

Milhares de pessoas voltaram às ruas nesta terça-feira (07/09), Dia da Independência do Brasil, em protesto contra os ataques do governo Bolsonaro à democracia, à vida e aos serviços públicos. Os manifestantes também se posicionaram contra a reforma administrativa (PEC 32/20), que pode destruir os serviços públicos oferecidos à população e retirar direitos dos servidores. O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) marcou presença.

Em Goiânia, a concentração teve início na Praça do Bandeirante. Em seguida, os participantes seguiram em caminhada até a Catedral Metropolitana. “Estamos diante da maior crise de saúde, política, econômica e humanitária da história recente. O governo Bolsonaro tem atacado fortemente os direitos da população e precisamos lutar contra essa gestão marcada por retrocessos”, afirmou o presidente do Adufg-Sindicato, professor Flávio Alves da Silva.

O presidente, citou, ainda a proposta de reforma administrativa do atual governo. Se for aprovada, a PEC pode reduzir a importância do Estado e terceirizar serviços públicos. Os direitos dos servidores e a qualidade dos serviços oferecidos à população também podem ser destruídos. “A reforma representa a destruição total de todas as conquistas históricas do povo brasileiro. Bolsonaro já deixou claro que quer acabar com tudo aquilo que pode dar dignidade à população”, alertou Flávio.

Os ataques do governo também foram criticados pelo diretor administrativo do sindicato, professor João Batista de Deus. “É um governo genocida, que nunca se preocupou com educação, saúde e pesquisa. Trata-se de uma gestão focada na destruição”, ressaltou. O diretor também criticou os ataques à democracia. “É preciso lutar com toda nossa força contra as tentativas de intimidação. São verdadeiros fascistas que querem se perpetuar no poder”, disse.

Para a diretora de Convênios e de Assuntos Jurídicos, professora Ana Christina de Andrade Kratz, os direitos da população estão sob ameaça. “Temos a obrigação de lutar contra esse governo que promove a destruição das nossas conquistas. É uma luta de todos nós”, declarou.