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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 03/12/2021 - Notícias

“Bolsonaro Nunca Mais”: ato reforça luta de mulheres por democracia e contra o machismo

Em Goiânia, concentração será às 9 horas, em frente à Catedral Metropolitana

“Bolsonaro Nunca Mais”: ato reforça luta de mulheres por democracia e contra o machismo

Mulheres de movimentos populares, de centrais sindicais, coletivos feministas e partidos políticos estarão nas ruas de todo País neste sábado (04/12), para o ato “Bolsonaro Nunca Mais!”. Em Goiânia, a mobilização é organizada pelo Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e Soberania. A concentração será às 9 horas, em frente à Catedral Metropolitana.

A manifestação tem como bandeira o impeachment de Jair Bolsonaro, o combate à fome, à miséria, contra os desmontes que precarizam a vida das brasileiras e a favor da democracia. Além disso, os movimentos convocam a população a lutar também contra o machismo, o racismo, a LGBTfobia e a misoginia.

Feminicídio

Em meio ao isolamento social, o Brasil contabilizou 1.350 casos de feminicídio em 2020 - um a cada seis horas e meia, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número é 0,7% maior comparado ao total de 2019. Ao mesmo tempo, o registro em delegacias de outros crimes contra as mulheres caiu no período, embora haja sinais de que a violência doméstica, na verdade, pode ter aumentado.

Os casos de homicídio motivado por questões de gênero subiram em 14 das 27 unidades federativas, de acordo com o relatório. Houve crescimento acentuado em Mato Grosso (57%), Roraima (44,6%), Mato Grosso do Sul (41,7%) e Pará (38,95). Em Rondônia, os feminicídios também saltaram de sete ocorrências, em 2019, para 14 no ano passado.

Entre os Estados, Mato Grosso é o que tem a maior taxa de feminicídio, com 3,6 casos por 100 mil habitantes. Na situação inversa, o Distrito Federal é o responsável pelo melhor índice (0,4), seguido por Rio Grande do Norte (0,7), São Paulo (0,8), Amazonas (0,8) e Rio (0,9).

Com informações da Agência Estado