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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 11/04/2024 - Atuação política e sindical

Adufg-Sindicato e Proifes-Federação participam da primeira reunião da Mesa Setorial Permanente de Negociação do MEC com a categoria docente

Adufg-Sindicato e Proifes-Federação participam da primeira reunião da Mesa Setorial Permanente de Negociação do MEC com a categoria docente

O presidente do Adufg-Sindicato, professor Geci Silva, participou nesta quinta-feira (11/04), da primeira reunião da Mesa Setorial Permanente de Negociação do Ministério da Educação com a categoria docente. A instalação foi convocada pelo Governo Federal após solicitação da Proifes-Federação à Secretaria de Educação Superior da pasta.

Na ocasião, os representantes do MEC explicaram que as negociações ocorrerão por meio de reuniões bilaterais entre as entidades representativas e seus respectivos setores dentro do MEC, com o primeiro encontro previsto para 6 de maio. O secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação, Gregório Grisa, garantiu que a pasta está comprometida com a reestruturação das carreiras. Segundo ele, o MEC tem total disposição para analisar as propostas das entidades para um debate efetivo das pautas.

Durante a reunião, o presidente do Adufg-Sindicato defendeu a instalação do Grupo de Trabalho (GT) para tratar exclusivamente das questões relacionadas à carreira. “Temos vários pontos encaminhados que precisam ser tratados com mais agilidade. Precisamos discutir as condições de trabalho e forma específica. Nossa carreira, atualmente, está desvalorizada, com uma malha salarial que não cumpre o piso salarial”, afirmou Geci.

O presidente da Proifes, professor Wellington Duarte, reforçou a importância da negociação e a disposição da entidade em dialogar de forma propositiva sobre as questões que envolvem a carreira docente. “Temos um carinho muito especial pela nossa carreira. É dentro disso que iremos trabalhar por entendermos que, neste momento, as discussões passam pela questão salarial e isso é fato. A qualidade de vida dos docentes e o poder de compra caíram em média de 40%, então pretendemos convencer o MEC e o governo da necessidade da recomposição salarial, inclusive dentro do orçamento de 2024”, disse.