Professor da UFG promove roda de conversa sobre a história do Monumento ao Trabalhador

O professor Pedro Célio Alves Borges, da Faculdade de Ciências Sociais da UFG, coordena na próxima sexta-feira (15/03), uma roda de conversa sobre a história do Monumento ao Trabalhador. A atividade será realizada na Estação Ferroviária da Praça do Trabalhador, no Centro de Goiânia.

Pedro é autor do livro “1969-2018: Um crime contra a cultura e a memória”, que será lançado em 5 de abril, na sede do Adufg-Sindicato. A obra discute a importância da manutenção da memória através do estudo de caso do monumento dedicado aos trabalhadores, que sofreu uma série de agressões ao longo das últimas décadas.

No livro é possível acompanhar que a violência simbólica partia da ação de grupos com posicionamento político contrários aos trabalhadores, da omissão do governo em todas suas esferas, e também, de certa forma, da inanição da população. O pesquisador também propõe ao movimento sindical, durante a roda de conversa, o resgate dessa memória apagada da história da capital goiana.  “O trabalho do pesquisador acaba aqui, agora, o movimento para reconstruir ou para encaminhar alguma reivindicação compete aos trabalhadores organizados”, resumiu Pedro Célio.

Posicionamentos oficiais

Informações divulgadas pela Central Única dos Trabalhadores de Goiás (CUT-GO) revelam que já houve na história recente tentativas de reconstrução do monumento. Dezenas de sindicatos assinaram, em 2016, documento cobrando o retorno da obra e o enviaram ao governo estadual, Paço Municipal, e à Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás. Até o presente momento, não houve sinalização positiva para a reconstrução, forçando parte da história do trabalhador goianiense ao esquecimento.