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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 15/05/2024 - Notícias

Governo acata contraproposta da Proifes-Federação de substituição das classes A/D I e B/D II por uma classe de entrada

Sobre o reajuste salarial, foi mantida a proposta de índices de 9% para 2025 e 3,5% para 2026

Governo acata contraproposta da Proifes-Federação de substituição das classes A/D I e B/D II por uma classe de entrada

O presidente do Adufg-Sindicato, professor Geci Silva, e o diretor administrativo e vice-presidente da Proifes-Federação, professor Flávio Silva, participaram nesta quarta-feira (15/05), em Brasília, de reunião da Mesa Específica e Temporária da Educação do Magistério Federal. Na ocasião, o Governo Federal manteve os índices de reajuste salarial de 9% para janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026, mas acatou a contraproposta da Proifes de substituição das classes A/D I e B/D II por uma classe de entrada, o que torna a carreira mais atrativa.

Sobre os steps, o governo também acatou a demanda da Proifes-Federação, com 4,5% em 2025 e 5% em 2026. Considerando o reajuste acumulado de 2023 a 2026, a base da carreira acumularia um ganho de 43% e o professor titular 28,2%.

O Conselho Deliberativo da Proifes vai se reunir nesta quinta-feira (16), para avaliar a proposta, bem como apresentá-la de forma mais detalhada às bases dos sindicatos federados. Representantes do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) afirmaram que essa é a última oferta do governo. “Entendemos que tivemos avanços dentro das negociações e conquistamos o que foi possível até o momento”, avalia o presidente da entidade, professor Wellington Brandão.

Uma nova reunião foi marcada para o dia 27 de maio para que as entidades que acatarem a proposta assinem o acordo. Se consideramos o reajuste de 9% concedido em 2023, significa que o que propomos aos docentes acumulará, nos quatro anos da atual gestão, 23% a 43%, o que recompõe toda a inflação de 15% prevista para o período 2023-2026”, disse o secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo.

O Adufg-Sindicato e a Proifes-Federação se posicionaram com a apresentação de propostas que englobam a realidade da carreira e buscam a recomposição das perdas. “Vamos discutir a proposta com nossa base para que possamos tomar a melhor decisão. Nosso maior objetivo, enquanto entidade sindical, é garantir uma carreira mais atrativa para os docentes”, afirma o presidente do Adufg-Sindicato, professor Geci Silva.