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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 18/02/2021 - Jornal do Professor, Notícias

JP Online: governo pode entregar aos servidores as dívidas com o auxílio emergencial

JP Online: governo pode entregar aos servidores as dívidas com o auxílio emergencial

Para continuar com o auxílio emergencial, o governo considera cortar diversos recursos das contas públicas. Entre as medidas de compensação ao programa, estão na mira os salários dos servidores públicos federais, que podem ser congelados por mais três anos. De acordo com o diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior da Proifes-Federação, professor Geci José Pereira da Silva, o governo quer repassar para os servidores públicos um custo que eles não suportam mais.

Além disso, Pereira, que também é docente do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal de Goiás (IME-UFG), lembra que os servidores estão sem negociações de reajuste desde a segunda gestão da presidente Dilma Rousseff, encerrada em 2016. Ele ressalta que mais do que a perda salarial, os professores estão tendo mais gastos com a pandemia. “O custo tem sido muito alto, pois estamos comprando o próprio equipamento e pagando internet para dar aula”.

Geci também destacou que os funcionários públicos que podem ser afetados são os mesmos que estão na linha de frente contra a Covid-19. “Quem está pesquisando e trabalhando no dia-a-dia são os servidores públicos da saúde e da educação. Além de todos os demais que fazem um serviço de qualidade para a sociedade e que mantêm o país em funcionamento para superar essa crise”, explica.

Manutenção do auxílio

Para manter o auxílio emergencial, membros do Executivo defendem uma filtragem entre os beneficiados para contemplar os mais pobres e controlar os custos. Outros pontos também incluem restringir os pagamentos para três ou quatros meses e baixar o valor de R$ 600 mensais do início do programa para algo entre R$ 200 e R$ 250 por mês.