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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 22/09/2022 - Notícias

Adufg-Sindicato marca presença no VI Encontro do Movimento Pedagógico Latino-americano

Presentes em todas as atividades, diretoras levantaram questões ligadas à educação, política e esperança de melhorias para o futuro

Adufg-Sindicato marca presença no VI Encontro do Movimento Pedagógico Latino-americano

Representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) e da Proifes-Federação participaram das atividades do VI Encontro do Movimento Pedagógico Latino-americano, em Recife (PE), entre os dias 17 e 20 de setembro. O evento, realizado em celebração ao centenário do pedagogo latino-americano Paulo Freire, contou com a participação da 1° vice-presidenta do Adufg, Luciene Dias, da diretora de Assuntos Interinstitucionais, Geovana Reis, e da diretora de Assuntos Educacionais e de Carreira, Maria José Pereira.

Presentes em todas as atividades, elas aproveitaram o momento para levantar questões ligadas à educação, política e esperança de melhorias para o futuro. “Precisamos construir coletivamente uma realidade onde efetivamente o amor vença o ódio, onde efetivamente a esperança vença o medo”, discursou Luciene Dias na cerimônia de abertura do evento.

Dividindo a mesa com representantes de entidades nacionais e internacionais, a dirigente fez um discurso potente defendendo o cuidado com a vida. “Esse é o momento do cuidado, porque a qualquer descuido da vida a morte é certa. E a morte, no caso específico do Brasil, vem batendo às nossas portas todos os dias, quando a gente não consegue fazer pesquisa, porque nós estamos há nove anos sem ter as bolsas de pós-graduação revisadas. Quando nós estamos lidando com um governo misógino, profundamente racista e LGBTfóbico”, disse.

Ao falar sobre a aplicação da Lei de Cotas, a professora denunciou que o Governo Federal não está garantindo a sua continuidade, além de negar concurso público por cotas para docentes do ensino superior. Luciene de Oliveira destacou, ainda, o desrespeito à liberdade de imprensa por parte do governo: “não sabe ouvir e tem muita coragem de falar”.

Ela concluiu reforçando a importância da luta. “Somos mulheres, somos negras, somos lésbicas, somos trans. É essa existência e o auto reconhecimento dessa existência que pode garantir que a gente recupere e restabeleça a dignidade no nosso país”.