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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 26/10/2022 - Notícias
Na Semana da Servidora e do Servidor Público, diretores do Adufg-Sindicato alertam para os riscos da proposta de reforma administrativa
Atividade foi realizada no campus da UFG na Cidade de Goiás
Representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), participaram nesta quarta-feira (26/10), na UFG-Campus Cidade de Goiás, da Semana da Servidora e do Servidor Público. Na ocasião, o diretor administrativo da entidade, professor Flávio Silva, e a diretora de Assuntos Interinstitucionais, professora Geovana Reis, falaram sobre os prejuízos da proposta de reforma administrativa do Governo Federal (PEC 32/20).
Entre as medidas mais duras da proposta, estão a perda da estabilidade e outros direitos históricos dos servidores. A reforma também pode abrir caminho para a terceirização de serviços públicos, o que trará prejuízos, em especial, à população mais pobre, camada que mais depende de áreas, como saúde, educação e segurança pública. “A PEC 32/20 representa a destruição total dos serviços públicos. Não podemos deixar que esse grave retrocesso aconteça”, destacou o professor Flávio Silva.
Nas últimas semanas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), sinalizou que pode retomar a votação da proposta logo após o segundo turno das Eleições 2022. A PEC, que também pode reduzir salários dos servidores, havia perdido força no ano passado em razão de mobilização de entidades sindicais, entre elas o Adufg-Sindicato e a Proifes-Federação.
Ainda na Cidade de Goiás, Flávio também falou da importância do Adufg na luta em defesa dos direitos da categoria docente. “Mesmo nos períodos mais críticos da pandemia de Covid-19, tivemos conquistas históricas. Uma delas é que conseguimos fazer com que as progressões e promoções dos servidores públicos não fossem afetadas pela Lei Complementar 173, que estabeleceu o congelamento de salários”, explicou o docente.