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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 28/10/2022 - Notícias

Dia do Servidor Público e da Servidora Pública: seguimos defendendo os direitos da categoria docente e lutando para que os serviços públicos não sejam destruídos

Dia do Servidor Público e da Servidora Pública: seguimos defendendo os direitos da categoria docente e lutando para que os serviços públicos não sejam destruídos

Prezado(a), docente!

Nesta sexta-feira (28/10), é comemorado o Dia do Servidor Público e da Servidora Pública. No entanto, infelizmente, não há muito o que comemorar, uma vez que nunca foi tão difícil exercer esse papel tão importante no Brasil como nos últimos anos. Além dos constantes ataques e retrocessos, em 2022, o Governo Federal não encaminhou nenhuma proposta de recomposição salarial e tornou-se a única gestão das últimas duas décadas a não conceder qualquer reajuste. Não houve recomposição salarial, mas sobrou dinheiro para o favorecimento de banqueiros e ações eleitoreiras, como o orçamento secreto e o fundão eleitoral.

Desde 2016, não há reajuste para os servidores públicos. No caso dos professores e das professoras das universidades e institutos federais, por exemplo, já são mais de 40% de perda inflacionária. Desde o último mês de janeiro, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) está empenhado na luta pela recomposição salarial. A entidade participou de diversas mobilizações em âmbito nacional pela defesa da reposição emergencial de 19,99% para todos servidores públicos, conforme documento entregue pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).

A Proifes-Federação – entidade que o Adufg-Sindicato integra -, protocolou documento exigindo a reposição salarial e o arquivamento definitivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, que trata da reforma administrativa. Importante ressaltar que a PEC significa a destruição total dos serviços públicos, uma vez que abre espaço para a corrupção e o aparelhamento.

Se for aprovada, a reforma administrativa pode acabar com a estabilidade dos servidores, tirar a autonomia das fundações e autarquias, além de tornar as relações de trabalho precárias. Os efeitos danosos serão sentidos por toda a população. Embora o projeto tenha sido retirado da pauta de votação da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, deputado federal Arthur Lira, já sinalizou que pode colocá-la para ser votada após o segundo turno das Eleições.

Diante de um cenário tão grave, mais do que nunca, é preciso união. Portanto, a diretoria do Adufg-Sindicato convoca todos os servidores e servidoras para entrarem nessa luta. A entidade também aproveita para reafirmar seu compromisso na defesa dos direitos da categoria e por melhores condições de trabalho.

Goiânia, 28 de outubro de 2022
Diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás