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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 21/11/2022 - Notícias

Docentes debatem o filme "Medida Provisória” durante programação do Novembro Negro

Iniciativa encerra no dia 25 de novembro, às 18 horas, com o filme “Sementes: Mulheres Pretas no Poder” (Éthel Oliveira e Julia Mariano, 2020)

Docentes debatem o filme

A programação do Novembro Negro, iniciativa do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) que visa prestigiar produções e protagonismos negros no cinema, contou com a exibição do filme "Medida Provisória", na última sexta-feira (18/11). Em seguida, o debate do longa contou com a participação da professora Tânia Rezende, do departamento de Língua Portuguesa e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG), e da professora Kellen Cristina Prado, coordenadora do Núcleo de Estudos Afrodescendentes e Indígenas (NEADI).

“Gostaria de parabenizar o Adufg pela iniciativa de debater o racismo por meio de filmes. Trata-se de uma discussão de suma importância para repensarmos pautas tão relevantes, ainda mais unindo a arte. Fazendo isso, o sindicato resgata o seu papel, que é conscientizar e lutar por mais igualdade”, pontua a professora Tânia Rezende.

Kellen Cristina Prado complementa e reforça que iniciativas como essa são fundamentais para o debate racial. “Precisamos romper com essa ideia de que é preciso um dia ou um mês específico para discutir uma pauta tão importante. É preciso estender a iniciativa além do mês de novembro para que tenhamos cada vez mais discussões como essa, incluindo a participação da comunidade”.

Novembro Negro

Em razão do Dia Nacional da Consciência Negra (20/11), o mês de novembro tornou-se referência para atividades que inspiram a luta da população negra, além de ressaltar a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade social no Brasil. Pensando nisso, o Adufg-Sindicato promove o “Novembro Negro”.

A iniciativa encerra no dia 25 de novembro, às 18 horas, com o filme “Sementes: Mulheres Pretas no Poder” (Éthel Oliveira e Julia Mariano, 2020). A produção mostra como a execução de Marielle Franco transformou as eleições de 2018 no maior levante político conduzido por mulheres negras que o Brasil já viu.