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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 02/12/2022 - Notícias

Após novo bloqueio orçamentário, UFG, UFJ e UFCAT devem perder mais de R$ 8 milhões

Governo Federal zerou verba de universidades e institutos federais para o mês de dezembro

Após novo bloqueio orçamentário, UFG, UFJ e UFCAT devem perder mais de R$ 8 milhões

Horas após o Ministério da Educação (MEC) voltar atrás e desistir de congelar R$ 346 das contas das universidades e institutos federais, os reitores foram surpreendidos com um novo bloqueio no orçamentário. Segundo o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, o Governo Federal zerou o limite de pagamentos das despesas discricionárias do MEC para o mês de dezembro.

Em Goiás, ao somar as estimativas das três universidades federais, o prejuízo deve ser de R$ 8,3 milhões. Na Universidade Federal de Jataí (UFJ), o bloqueio é de R$ 4,2 milhões.  De acordo com o pró-reitor de Administração, professor Dyomar Toledo, a medida deve impactar o funcionamento de diversas atividades, como ações de pesquisa e extensão, além de colocar em risco despesas básicas. Na Universidade Federal de Goiás (UFG), o bloqueio será de R$ 2,4 milhões, segundo o pró-reitor de Administração e Finanças, professor Robson Maia.

A Universidade Federal de Catalão (UFCAT), por sua vez, estima um bloqueio de R$ 1,7 milhão. No montante, ainda não estão inseridos os impostos sobre as emendas, o que agrava ainda mais a situação. “O corte anterior foi feito no limite, mas, agora, foi feito no crédito orçamentário. Na prática, o novo bloqueio é ainda pior”, explica a reitora da instituição, professora Roselma Lucchese.

Para o presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), professor Geci Silva, o bloqueio torna a situação das instituições de ensino ainda mais dramática. “Estamos diante de um governo que atacou as universidades ao longo dos últimos quatro anos, que nega a ciência e retirou verbas de diversos programas. Vamos continuar nos mobilizando para impedir mais esse retrocesso”, destaca