Proifes-Federação defende melhorias nas condições de trabalho dos docentes durante Conferência Regional de Educação Superior, em Brasília

Aconteceu, nesta quinta-feira (14), o segundo dia da Conferência Regional de Educação Superior (CRES+5). Durante o evento,  a Diretora de Relações Sindicais e Internacionais do PROIFES-Federação, Ana Boff de Godoy, realizou fala em defesa da educação pública brasileira, abordou o adoecimento crescente dos docentes, além de trazer a questão da desvalorização à mesa. 

O Adufg-Sindicato é representado na Conferência pelas professoras Luciene Dias, Geovana Reis, e pelos professores Flávio Silva e Romualdo Pessoa. 

Em sua fala, a representante da Proifes-Federação reforçou a necessidade de se garantir os direitos e condições laborais mínimas estabelecidas pela Organização Internacional do Trabalho como forma de possibilitar a continuidade da Educação Superior no Brasil. oportunidades e tratamento igualitário, seguridade social, emprego produtivo com salário justo e possibilidades de desenvolvimento pessoal e integração social, são alguns dos pontos essenciais apontados por Godoy. 

“Sem a educação pública brasileira não há sequer pesquisa, pois são as universidades públicas as responsáveis por mais de 90% da pesquisa feita nesse país”, sintetizou o atual cenário. 

Por fim, a docente levantou dois encaminhamentos. O primeiro fala da necessidade de mais estudos sobre as condições de trabalho dos docentes e sobre o impacto que essas condições causam na saúde física e mental. Por fim, a professora traz a necessidade da categoria ser verdadeiramente vista e respeitada. Trazer um “olhar no mínimo, mais respeitoso sobre as nossas condições de vida digna, o que passa em primeira instância pela nossa recomposição salarial e valorização da carreira”, concluiu.