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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 15/05/2025 - Notícias

Exposição comemorativa e recital de harpa marcam Quarta Cultural de maio

Exposição comemorativa e recital de harpa marcam Quarta Cultural de maio

Na quarta-feira (07), o Adufg-Sindicato realizou a Quarta Cultural do mês de maio, que contou com três atrações: a exposição artística “30+”, comemorando a trajetória de mais de três décadas do artista plástico Carlos Henrique - Kim; uma apresentação do músico multi-instrumentista Randal Braz, que exibiu seu repertório original; e um recital de harpa, conduzido por Aline Araújo e acompanhado por Maxwell Santana no piano.

“Nós temos a alegria de trazer estes músicos e essa expressão artística maravilhosa à programação”, afirmou Tatiana Fiuza, diretora de Comunicação, Promoções Sociais, Culturais e Científicas do Adufg-Sindicato, reforçando a junção de diferentes artes que possuem o mesmo propósito poético.

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O artista plástico Carlos Henrique, mais conhecido como Kim, explicou um pouco sobre o conceito da sua exposição comemorativa. “Aqui, temos alguns trabalhos do início da minha carreira, como serígrafo, até as obras mais recentes”, disse. Quando perguntado sobre os principais temas de sua arte, Kim afirmou trabalhar muito com o conceito do “ser” e explorar aspectos fundamentais da experiência humana através dele, como o amor, a morte e a família.

Além disso, o artista considera todas as suas criações muito pessoais, a ponto de se tornarem parte de sua identidade. “Quando fui para fora do país e me afastei da arte, não fiquei bem”, confessou. Porém, ao retornar ao Brasil, rapidamente retornou à arte e se recuperou deste período escasso. “Espero poder produzir por mais 30 anos”, afirmou.

Para o músico multi-instrumentista Randal Braz, a música não foi a primeira opção de arte na qual tentou criar carreira. “Comecei em desenho, mas fui me cansando e procurei algo para ocupar o meu tempo”, contou. A paixão pela canção vem de família, com a apresentação de artistas de qualidade pelo pai levando Randal a ter um ouvido mais musical. “Como foi algo muito apaixonante, não deixei desde então”, complementou.

Além de músico, Randal também é professor e produtor audiovisual, e ele crê que ambas as ocupações o auxiliaram na sua carreira musical. “Lecionar me ajudou a compreender um lado mais técnico da música. Já o audiovisual abriu novos horizontes em relação à captação de som e outras áreas referentes à parte de áudio”, disse.

A harpista Aline Araújo, estreando o primeiro recital de harpa do Adufg-Sindicato, revelou uma justificativa íntima para a seleção das músicas que apresentou. “Todas elas têm um caráter afetivo para mim, me lembrando de certas partes da minha vida”, explicou. Ao final do recital, ela fez um dueto com a mãe, a cantora Sara Araújo, a primeira artista gospel a gravar um disco no Brasil.

Aline confessou que a responsabilidade de ser a primeira harpista mulher da Orquestra Sinfônica do Estado de Goiás é pesada, afirmando se esforçar para mostrar as singularidades e a beleza que o instrumento complexo é capaz de trazer. “Agradeço muito à Tatiana [Fiuza] e à diretoria do Adufg-Sindicato por me terem permitido mostrar o quanto a harpa é única no cenário musical, o que muitas vezes não é visto em cidades como Goiânia”, disse.

Curiosamente, o pianista Maxwell Santana não teve um passado acadêmico musical. “Fui estudante de Ciências da Computação”, brincou, complementando que só foi se interessar com a música aos 25 anos de idade. “Comecei com o violão, e depois, quando tinha uns 30 anos, aprendi o piano como autodidata”, explicou. De acordo com ele, foi uma paixão à primeira nota. Mesmo só tendo investido em uma graduação na Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) da UFG por volta dos 40 anos, Maxwell afirmou sempre ter trabalhado no cenário musical. “Desde quando me interessei, já comecei a trabalhar”, disse.

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