Adufg-Sindicato participa do VII Congresso Brasileiro de RPPNs

O Adufg-Sindicato está presente no VII Congresso Brasileiro de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), representado pelo diretor financeiro da entidade, professor Flávio Silva, e pela professora Karla Faria, coordenadora do Grupo de Pesquisa Geoecologia das Paisagens do Cerrado e responsável técnica pela RPPN da Sede Campestre do sindicato. O evento teve início nesta terça-feira (22/07), em Belo Horizonte (MG), e marca os 35 anos do movimento RPPNista no Brasil.

A programação reúne especialistas, gestores, proprietários de reservas e representantes da sociedade civil para debater os principais desafios e avanços das RPPNs no país. Um dos focos das discussões é o fortalecimento de políticas públicas voltadas ao reconhecimento e à sustentabilidade dessas unidades de conservação, com destaque para os serviços ecossistêmicos e a integração às estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.

Para o professor Flávio Silva, a participação do Adufg-Sindicato reforça o compromisso da entidade com a preservação ambiental. “O Congresso é um espaço valioso para trocas de experiências e construção de soluções. O reconhecimento das RPPNs como instrumentos efetivos de conservação reforça ainda mais a importância da iniciativa do Adufg em transformar a Sede Campestre em uma reserva”, afirmou.

Iniciativa pioneira
Em 2023, o Adufg-Sindicato teve o Plano de Manejo da Reserva Particular da Sede Campestre aprovado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado, tornando o sindicato o primeiro em Goiás a obter o documento oficial para uma RPPN.

O Plano de Manejo, documento que define as diretrizes de uso sustentável da unidade, foi elaborado com apoio de professores e estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG), após estudos realizados na área localizada em Hidrolândia. A pesquisa identificou uma rica biodiversidade, com 76 espécies arbóreas, 18 de mamíferos, 131 de aves, 16 de anfíbios e duas espécies de serpentes.

A transformação da Sede Campestre em RPPN foi aprovada em assembleia da categoria em 2017, o que impede o desmatamento da área e fortalece sua preservação ambiental, histórica e cultural. Desde então, o local se tornou um verdadeiro santuário da fauna e flora goianas, com potencial para o ecoturismo, a educação ambiental e o desenvolvimento de pesquisas científicas.