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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 30/04/2020 - Notícias

Adufg vai entregar 15 mil máscaras de proteção aos professores de universidades federais goianas

Primeiro lote foi entregue ao sindicato nesta sexta-feira

Adufg vai entregar 15 mil máscaras de proteção aos professores de universidades federais goianas

O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) vai entregar 15 mil máscaras de proteção aos professores que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus (Covid-19) na Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal de Catalão (UFCAT) e Universidade Federal de Jataí (UFJ). O primeiro lote, com 7,5 mil máscaras, foi entregue nesta sexta-feira (30/04). Receberão as máscaras docentes de unidades acadêmicas envolvidas em atendimento de pacientes, pesquisa e diagnóstico do vírus.
 
As máscaras foram produzidas por meio do Projeto de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) da UFG. Elas representam a contrapartida dos R$ 20 mil repassados pelo Adufg para a remuneração das costureiras que integram o programa. “É uma iniciativa belíssima da comunidade acadêmica. Assim que tomamos conhecimento do projeto, fizemos questão de colaborar e, agora, teremos condições também de garantir proteção aos docentes das unidades acadêmicas”, afirmou o presidente do Adufg-Sindicato, professor Flávio Alves da Silva.

Na entrega do primeiro lote de máscaras, o reitor da UFG, professor Edward Madureira elogiou a parceria do Adufg com a iniciativa. “Todo este projeto é movido a partir de contribuições voluntárias e de solidariedade. Agradeço ao sindicato por trabalhar junto conosco”, declarou.

O projeto da UFG é encabeçado pela Faculdade de Artes Visuais e pela Faculdade de Enfermagem, com coordenação dos professores Luana Cássia Miranda Ribeiro, Helyne Carneiro Cunha Neves e Carlos Gustavo Hoelzel. A iniciativa é composta, ainda, por alunos e também 500 voluntários, que trabalham diariamente com o objetivo de produzir seis mil aventais e 200 mil máscaras.

A unidade da FAV foi a primeira, mas já existem outras trabalhando em outros locais. Na faculdade, o projeto ocupa duas salas com cerca de 20 voluntários que são substituídos a cada período do dia por outra turma de voluntários. “Estamos tomando todos os cuidados com o distanciamento, equipamentos de segurança e higiene de mãos, todo o controle do ambiente”, salientou a professora Helyne Carneiro.

Para a acadêmica de Enfermagem, Milena Araújo dos Santos, participar do projeto tem sido gratificante. “Para o meu aprendizado é muito bacana para expandir a visão e pelo lado pessoal é muito bom saber que estou podendo colaborar em um momento que o mundo precisa de ajuda”. Para ela, projetos como este provam que as críticas em relação à universidade feitas pelo Governo Federal são equivocadas. “Nós conseguimos fazer muita coisa unindo nossas forças e podemos contribuir muito para a sociedade”, destacou.