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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 05/09/2019 - Notícias
Novas Penélopes participam de roda de conversa sobre poesia têxtil
A atividade contou com relatos de Itandehuy Castañeda mestre em Arte e Cultura Visual pela FAV - UFG

No encontro desta quarta-feira, 4 de setembro, o grupo Novas Penélopes recebeu a mestre em Arte e Cultura Visual pela Faculdade de Artes Visuais (FAV) da UFG, Itandehuy Castañeda, para uma roda de conversa sobre poesia têxtil. A convidada ministrou diversas oficinas abordando essa técnica, foco da pesquisa da sua tese de mestrado.
Compartilhar, aliás, é a palavra que define a interação que Castañeda teve com os participantes de sua oficina. A mestre busca uma aproximação das pessoas não só com a arte, mas entre si, com o compartilhamento de experiências, afinal, a arte se diferencia de outras produções, segundo Itandehuy, pela forma que é produzida e pela assinatura pessoal de seu criador.
Castañeda coordenou oficinas no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE), no Instituto Federal de Goiânia (IF-GO) e na própria Faculdade de Artes Visuais (FAV). A profissional destaca que a proposta das oficinas é de “levar a arte têxtil a diversos públicos, desde crianças até pessoas mais velhas e jovens também, para eles terem uma aproximação com a arte de um material mais nobre, que é o tecido”, relatou.
A professora Nancy Esperança Lopes, coordenadora do grupo de bordado do Adufg-Sindicato Novas Penélopes, ressalta a capacidade da arte têxtil de ligar poesia, literatura e expressão a uma expressão artística. “O que a gente percebe é que existe agora uma linha muito tênue separando o artesanato e arte. É um bordado mais elaborado, que tem uma expressão, que se preocupa com a beleza, que tem um contexto e que não é meramente útil.”, expõe a docente.
O desenvolvimento da capacidade criativa dos participantes das oficinas também é uma parte importante da atividade. “É um processo de cada pessoa e é um processo intelectual criativo único. Quando um objeto vira único, ele pode se tornar arte. Isso depende do olhar de cada pessoa”, pontuou Itandehuy.