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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 06/05/2021 - Notícias

Em primeiro debate, chapas concorrentes à reitoria da UFG discutem temas importantes para comunidade acadêmica e plano de gestão

Evento realizado no final da tarde desta quinta-feira (05/05) contou com a participação de centenas de pessoas simultaneamente e atraiu atenção da comunidade acadêmica para o pleito que acontece nos dias 8 e 9 de junho

Em primeiro debate, chapas concorrentes à reitoria da UFG discutem temas importantes para comunidade acadêmica e plano de gestão

Em um período histórico de crise sanitária e econômica no Brasil, o papel das universidades federais, o corte de recursos destinados à educação e ciência e os ataques do governo federal à comunidade acadêmica foram amplamente discutidos no primeiro debate entre as chapas concorrentes para a nova reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG) para a gestão 2022/2025. O evento foi realizado nesta quinta-feira (05/05), de forma virtual, e assistido simultaneamente por 500 pessoas. O momento democrático foi organizado pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifes), Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFG) e Associação de Pós-Graduandos (APG), que compõem a Comissão Organizadora de Consulta (COC). O debate foi mediado pelo presidente do Adufg-Sindicato, professor Flávio Alves da Silva.

Com consulta marcada para os dias 8 e 9 de junho, duas mulheres encabeçam as chapas que pleiteiam a reitoria e vice-reitoria da universidade. A primeira “UFG Viva”, representada pelos professores Sandramara Matias Chaves e Jesiel Freitas Carvalho; e a segunda “Movimenta UFG”; liderada pelos professores Maria Clorinda Soares Fioravanti e Adriano Correia.  Sandramara é a atual vice-reitora da universidade. Graduada em pedagogia com doutorado em pela Universidade de São Paulo (USP), a docente atua diretamente com formação de professores. Ela foi pró-reitora de graduação da UFG, entre 2006 e 2014, e presidente do Fórum Brasileiro de Pró-reitores de graduação em 2008. Maria Clorinda é graduada em veterinária com doutorado em clínica veterinária pela Universidade Estadual Paulista. Atualmente a docente exerce o cargo de diretora da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ).

O debate foi divido em seis blocos. Na primeira e segunda etapas do evento, as duas chapas tiveram a oportunidade para se apresentarem à comunidade acadêmica e, de forma resumida, expor seus projetos e planos de gestão para a universidade. No terceiro bloco do debate, os concorrentes tiveram de responder às questões elaboradas pelas entidades organizadoras do evento: Adufg-Sindicato, Sint-Ifes, APG e DCE. Neste momento, a discussão expressou os posicionamentos das chapas para temas considerados relevantes, como assistência estudantil, desvalorização da ciência, instabilidade de bolsas estudantis na pós-graduação, assédio, orçamento rígido e cada vez menor, terceirização dos serviços, direitos dos professores e carreira docente, entre outros.

Ao longo da semana, membros da comunidade acadêmica puderam enviar perguntas e dúvidas para serem respondidas pelas duas chapas. No quarto bloco do evento, houve o sorteio de cinco dessas questões. A penúltima etapa do debate contou com o enfrentamento entre as duas chapas. Neste momento, os representantes das chapas questionaram os seus adversários sobre planos de gestão para diversas áreas da universidade. Com direito a réplica e tréplica, cada grupo pôde realizar quatro perguntas para seu opositor. No sexto e último bloco, tanto a “UFG Viva” como a “Movimenta UFG” tiveram a oportunidade de realizarem as suas considerações finais.

O debate teve duração de duas horas e meia e, caso você tenha perdido o momento ao vivo, ainda é possível assistir a gravação pelo Adufg TV, canal no Youtube do Sindicato. Confira!