Nota aos professores filiados ao Adufg-Sindicato: por que paralisar os serviços públicos no dia 18 de agosto?

Na próxima quarta-feira (18/08), servidores públicos de todo País irão paralisar suas atividades como forma de protestar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, conhecida como reforma administrativa do Governo Federal, que prevê uma série de retrocessos ao funcionalismo público. A diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) apoia a iniciativa e reforça aos seus filiados a importância desta mobilização.

A paralisação por 24 horas se faz necessária para chamar a atenção das consequências nefastas que a PEC 32 traz aos servidores públicos e à sociedade em geral. Entre elas, estão o fim da estabilidade, terceirização de serviços, alterações de funções, fim da exclusividade em atribuições técnicas de chefia, entre outras alterações. 

A justificativa para a reforma administrativa é enxugar gastos com a máquina pública. Contudo, os salários e encargos do funcionalismo federal civil ativo e inativo em 2021 somam R$ 335,4 bilhões, R$ 2 bilhões a menos do que no primeiro ano da gestão de Bolsonaro, de acordo com dados apresentados pela Secretaria do Tesouro Nacional e corrigidos pela inflação. Diante disso, estamos diante de uma justificativa incabível.

Não há a menor dúvida de que a reforma administrativa, se aprovada, deve sucatear os serviços oferecidos à população, principalmente neste atual momento pelo qual estamos passando. Na atual crise de saúde, econômica, política e humanitária, os servidores estão mobilizados – nas mais diversas áreas -, no enfrentamento ao coronavírus (Covid-19).

Nunca foi tão necessário valorizar os servidores públicos como agora. Por isso, para conscientizá-los sobre os prejuízos causados pela PEC 32, a diretoria do Adufg-Sindicato tem atuado de várias maneiras, seja participando de protestos, promovendo ações e campanhas.

A mobilização do dia 18 de agosto será mais uma forma de pressionarmos os parlamentares a votarem contra a proposta. Pedimos que cada um de vocês, filiados e filiadas, encontrem um modo de protestar. A hora de lutar contra o retrocesso é agora!

Diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato)