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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 09/11/2021 - Notícias

Pressão de movimentos sindicais contra a PEC 32 se intensifica em Brasília

Representantes do Adufg-Sindicato e da Proifes-Federação integram protestos contra a proposta do Governo Federal

Pressão de movimentos sindicais contra a PEC 32 se intensifica em Brasília

“Cada vez mais, a proposta de reforma administrativa do Governo Federal tem enfraquecido no Congresso e, nós, continuamos na luta para que ela seja definitivamente enterrada”, afirmou o presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), professor Flávio Alves da Silva, durante a mobilização contra a PEC 32/20, em Brasília, nesta terça-feira (09/11). “A aprovação dessa proposta representaria o fim de direitos históricos de servidores e a destruição dos serviços públicos oferecidos à população”, alertou.

Servidores públicos, representantes de entidades sindicais e movimentos sociais, além de estudantes, estiveram no Aeroporto Internacional e no Anexo II da Câmara dos Deputados para pressionar os deputados a votarem contra a proposta. Além da PEC 32, os manifestantes se posicionaram contra a PEC 23/21, conhecida como a PEC dos Precatórios, que abre caminho para furar o teto de gastos e jogar recursos na campanha eleitoral de 2022.

Nas atividades, também esteve presente pelo Adufg-Sindicato o diretor de Assuntos Interinstitucionais, professor Luís Antônio Serrão Contim. “É extremamente importante a manutenção da luta em Brasília durante a tramitação da PEC 32. O Adufg-Sindicato e a Proifes-Federação intensificaram a pressão para que a proposta seja barrada. São inúmeros os retrocessos que ela causa aos servidores públicos e à sociedade em geral, por isso precisamos nos mobilizar”. Os protestos continuarão sendo realizados ao longo desta semana.

PEC do retrocesso
Entre as medidas mais duras da proposta, estão a perda da estabilidade e outros direitos históricos dos servidores. A reforma também pode abrir caminho para a terceirização de serviços públicos, o que trará prejuízos, em especial, à população mais pobre, camada que mais depende de áreas, como saúde, educação e segurança pública.