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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 16/11/2021 - Notícias

Adufg-Sindicato e Proifes-Federação retomam mobilização contra a reforma administrativa

Em Brasília, programação contou com abordagem de parlamentares e ato público na Câmara Federal

Adufg-Sindicato e Proifes-Federação retomam mobilização contra a reforma administrativa

Servidores públicos de todo o Brasil retomaram nesta terça-feira (16/11), em Brasília, a mobilização contra a reforma administrativa. Representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) e da Proifes-Federação participaram das atividades no Aeroporto Internacional e no Anexo II da Camcom o objetivo de alertar os parlamentares de que a proposta do governo Bolsonaro pode destruir os serviços públicos.

Ao ser abordado, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) garantiu aos integrantes do Adufg e da Proifes que seu partido fechou questão contra a PEC-32-20. “Vamos votar contra esse retrocesso”, declarou.

Para o professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Romualdo Pessoa, a aprovação da proposta seria um desastre para toda a população. “O que pode vir por aí é perverso, principalmente para quem precisa de serviços nas áreas de educação, saúde e segurança pública, por exemplo”.

A professora Luciana Silva Rocha Contim, da Universidade Federal de Jataí (UFJ) também protestou contra a proposta. “É uma reforma que vem simplesmente para destruir conquistas históricas de servidores e da população”, declarou.

O professor da UFG, Marley Apolinário, por sua vez, defendeu a participação de toda a sociedade na luta contra a reforma. “Precisamos da mobilização de todos, seja nas ruas ou nas redes sociais. Não podemos deixar que essa PEC destrua nossos direitos”, disse. 

PEC do retrocesso

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20 pode resultar em retrocessos que serão sentidos por todos. Se for aprovada, a reforma deve reduzir a importância do Estado e terceirizar serviços públicos, o que trará prejuízos, em especial, à população mais pobre, camada que mais depende de áreas, como saúde, educação e segurança. A proposta também ameaça a estabilidade e outros direitos históricos dos servidores em atividade e aposentados.