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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 25/04/2019 - Saúde

Vacinas geram anticorpos capazes de prevenir doenças infectocontagiosas

Vacinas geram anticorpos capazes de prevenir doenças infectocontagiosas

A vacinação é a principal maneira de prevenir doenças conhecidas como “infectocontagiosas”. Apesar da maioria das pessoas acreditarem na ideia de que a vacina é feita somente para crianças, é importante atualizar a carteira de vacinação em todas as idades, tendo em mente quais as principais doses previstas no calendário nacional de imunizações. Mas, afinal, como elas funcionam? Como é medida a eficácia e a quantidade de doses de cada uma? Quais são os principais mitos e verdades em torno deste assunto?

O Dia da Imunização é comemorado anualmente em 9 de junho com o objetivo de conscientizar a população sobre a relevância de manter a vacinação em dia. Por conta disso, a 2ª edição do “Mais Saúde”, além de preparar uma programação voltada para as doenças gastrointestinais e doações de sangue, também levantou informações sobre essa temática de grande relevância regional, nacional e mundial.

Proteção

Segundo a gerente de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Grécia Pessoni, o ato de vacinar garante a obtenção de anticorpos contra doenças como febre amarela, sarampo, rubéola, influenza, hepatite A e B, tétano, pneumonia e meningite. “Uma vez que a pessoa recebe a dosagem, há o desenvolvimento de imunidade contra aquele micro-organismo em particular”.

Nem todas as doenças podem ser prevenidas pela vacinação, mas quando são passam por estudos aprofundados com o intuito de implementar somente as que possuem a maior eficácia. “Hoje nós temos um calendário nacional de imunização que o Ministério da Saúde criou para estabelecer um cronograma de vacinas contra as principais doenças acometidas por crianças, jovens, adultos, idosos e gestantes”. A implementação de uma vacina dentro deste programa anual, ainda segundo Grécia Pessoni, passa por análise de acordo com dois critérios básicos: a situação epistemológica, ou seja, a incidência e a gravidade de determinada doença, e a garantia de eficácia da vacina.

“Nova era”

Os “adultos da era de hoje” ainda não tomaram as vacinas previstas no calendário nacional de imunização. Por causa disso, a “regra” se molda de acordo com estes contextos particulares. Grécia Pessoni explica melhor como funciona: “eles precisam tomar vacinas contra a hepatite B, DT (difteria e tétano), tríplice viral e febre amarela. O esquema é: três doses contra a hepatite B no intervalo de 30 a 80 dias após tomar a primeira, três doses contra a DT no intervalo de 60 dias entre cada uma, duas doses contra a tríplice viral no intervalo de 30 dias e apenas uma dose contra a febre amarela”. Lembrando que, caso a pessoa tenha mais de 29 anos e não tenha tomado nenhuma dose da vacina contra a tríplice viral, deve tomar apenas uma delas.

Mitos

Graças às vacinas, diversas doenças foram erradicadas do mundo todo. Não se vê por aí pessoas morrendo por enfermidades que são passíveis de prevenção. Contudo, existem grupos antivacinas que ainda defendem a ideia de que as dosagens possuem componentes de alumínio que causam até mesmo a doença de Alzheimer. Segundo a gerente de imunização, tudo isso não passa de um mito. “Muitas pessoas também acham que elas vão gripar caso tomem vacina. Por causa disso, existem aqueles que deixam de se imunizar”.

O maior dos mitos infelizmente continua sendo o da vacina contra HPV (doença sexualmente transmissível), em especial quando a dosagem é voltada para as crianças. “Algumas pessoas têm medo de que a vacina possa estimular a iniciação sexual precoce dos filhos... o que é um preconceito e, sobretudo, um mito”.