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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 26/08/2020 - Jornal do Professor

(JP Online) - “Se o corte orçamentário for aprovado, as universidades vão parar e serviços prestados à população serão inviabilizados”, alerta presidente do Adufg-Sindicato

(JP Online) - “Se o corte orçamentário for aprovado, as universidades vão parar e serviços prestados à população serão inviabilizados”, alerta presidente do Adufg-Sindicato

“Se o corte orçamentário for aprovado as universidades vão parar. Inclusive, hospitais universitários ficarão sem condições de prestarem atendimento à população”, afirma o presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), professor Flávio Alves da Silva. O alerta está relacionado ao corte de 18,2% no orçamento das universidades federais de todo o Brasil, previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2021.

A proposta, que ainda precisa passar pelo Congresso Nacional, foi feita pelo Ministério da Economia e confirmada pelo Ministério da Educação (MEC). “As universidades não terão como quitar despesas básicas, como pagamento de água, energia e equipamentos. Tudo isso afeta o ensino, a pesquisa e todos os serviços que as instituições de ensino superior prestam à sociedade”, ressalta.

Segundo Flávio, diversos hospitais universitários também podem não conseguir dar sequência ao atendimento à população. “É um prejuízo que vai além da sala de aula. As pessoas vão sentir os impactos quando o atendimento prestado pelos hospitais vinculados às universidades ficar comprometido”.

O presidente do Adufg lembra, ainda,do papel fundamental da comunidade acadêmica na luta contra o coronavírus (Covid-19). “As universidades têm sido as maiores aliadas da sociedade no enfrentamento à pandemia. Elas são responsáveis por diversas pesquisas de vacinas e tratamentos, bem como outras ações que amenizam os impactos da Covid-19 na vidada população”, conclui.

Mobilização
Nesta semana, o Adufg-Sindicato lançou uma campanha contra o corte de orçamento proposto pelo Governo Federal. Em Goiás, somando as projeções das três universidades federais (UFG, UFCAT e UFJ), o prejuízo seria de R$ 21,6 milhões no próximo ano. Na comparação com o orçamento de 2020,a Universidade Federal de Goiás perderia R$ 16,5 milhões. Para a Universidade Federal de Jataí, o corte representaria R$ 2,7 milhões. A Universidade Federal de Catalão, por sua vez, sofreria um impacto de R$ 2,4 milhões.