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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 16/09/2023 - Atuação política e sindical

Em plenária nacional, diretores do Adufg-Sindicato defendem mobilização pela inclusão dos servidores públicos no Orçamento 2024 e contra PEC 32/20

Entidades das mais diversas categorias de servidores querem estabelecer agenda de luta e iniciar uma negociação efetiva com o governo

Em plenária nacional, diretores do Adufg-Sindicato defendem mobilização pela inclusão dos servidores públicos no Orçamento 2024 e contra PEC 32/20

Com o objetivo de definir estratégias de luta pela inclusão dos servidores públicos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, diretores do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) participaram neste sábado (16/09), em Brasília, da Plenária Nacional dos Servidores Públicos Federais. Estiveram presentes a 1ª vice-presidenta da entidade, professora Luciene Dias; o diretor administrativo, professor Flávio Silva; a diretora de Assuntos Interinstitucionais, professora Geovana Reis; e a diretora secretária, professora Gláucia Carielo.

A reunião marcou o início da mobilização dos servidores pela efetiva negociação com o governo. A ideia é que, a partir da análise do PLOA, seja definida uma proposta ao Governo Federal, que condicionou eventuais reajustes ao aumento da arrecadação, conforme o novo arcabouço fiscal.

Em sua fala, o diretor administrativo do Adufg-Sindicato destacou a importância da mobilização de todas as categorias de servidores. “Não fomos nem mesmo recebidos pelos últimos dois governos. Atualmente, temos pelo menos abertura para apresentar nossas propostas e o próprio presidente Lula já declarou que temos liberdade para cobrá-lo. Portanto, só vamos conseguir garantir um reajuste salarial digno se estivermos unidos para pressionar tanto o governo quanto os parlamentares”, afirmou.

Na plenária, também foram discutidas estratégias de luta para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, que prevê a reforma administrativa, seja definitivamente arquivada. O texto, apresentado em 2020 pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prevê – entre outros retrocessos -, ameaças à estabilidade dos servidores públicos, bem como a retirada de direitos históricos e a terceirização de diversos serviços.

A PEC chegou a aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, mas não chegou a ser votada por causa da ampla rejeição popular à medida. No entanto, o presidente da Casa, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), tem sinalizado que pode colocar a proposta em votação a qualquer momento.