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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 17/05/2023 - Notícias

Diretoria do Adufg-Sindicato participa audiência pública sobre LGBTQIA+fobia na Câmara Municipal de Goiânia

Diretoria do Adufg-Sindicato participa audiência pública sobre LGBTQIA+fobia na Câmara Municipal de Goiânia

O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) marcou presença nesta terça-feira (16/05), na Câmara Municipal de Goiânia, na audiência pública “LGBTQIA+fobia no município de Goiânia”, proposta pela vereadora Kátia Maria (PT). A entidade foi representada pela 1ª vice-presidenta, professora Luciene Dias, que reforçou a importância da luta contra a LGBTQIA+fobia, além da representatividade em todos os espaços da sociedade.

“Nesta pátria, eu tenho medo de existir pelo que eu sou. Se em uma audiência pública eu não conseguir expurgar esse medo, dificilmente eu vou assumir a fala. Eu quero ser acolhida, mas eu quero pensar junto, sem medo. Eu quero fazer todos os enfrentamentos possíveis, mas sem medo”, discursou a diretora.

A audiência foi realizada no Dia Internacional contra a LGBTQIA+fobia. A data refere-se ao dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, retirou a homossexualidade da classificação de doenças e problemas relacionados à saúde. Desde então, a data serve como um dia de conscientização da luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Travestis, Queer, Interssexuais, Assexuais e demais orientações sexuais e identidades de gênero), pela diversidade sexual e contra a violência e o preconceito.

Violência
Segundo dados da Transgender Europe (TGEU), que monitora números globalmente levantados por instituições trans e LGBTQIA+, 70% de todos os assassinatos registrados na comunidade LGBTQIA+ ocorreram na América do Sul e Central, sendo 33% no Brasil.

As pessoas que pertencem a esse grupo também sofrem constantemente agressões físicas e emocionais. Há, ainda, a violação de diversos direitos, uma vez que pessoas LGBTQIA+ enfrentam dificuldades no acesso à educação, saúde e oportunidades de trabalho.

Diante disso, a diretoria do Adufg-Sindicato reforça que o combate à violência contra as pessoas desse grupo precisa ser tratado como prioridade. Somente assim, será possível, de fato, construir um País democrático e mais seguro para toda a população.