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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 09/07/2025 - Notícias

Por solicitação do Adufg-Sindicato, UFG deve retomar GT e Observatório de Insalubridade

Por solicitação do Adufg-Sindicato, UFG deve retomar GT e Observatório de Insalubridade

A Universidade Federal de Goiás (UFG) deve retomar, em breve, o Grupo de Trabalho (GT) e o Observatório de Insalubridade, instrumentos essenciais para a avaliação das condições de trabalho nos ambientes universitários. A medida foi solicitada pela diretoria do Adufg-Sindicato em reunião com a reitora, professora Angelita Pereira de Lima, e o vice-reitor, professor Jesiel de Carvalho, realizada na última segunda-feira (07/07).

A iniciativa atende a uma demanda antiga da categoria, que reivindica avaliações técnicas sobre os riscos ocupacionais e a adequada concessão dos adicionais de insalubridade aos docentes. Para isso, serão necessárias análises qualitativas e quantitativas dos espaços onde os professores atuam, especialmente laboratórios e áreas técnicas.

Durante a reunião, a diretoria do sindicato também foi enfática na defesa do reconhecimento da insalubridade para fins de aposentadoria. Os diretores reforçaram que a universidade precisa considerar o tempo trabalhado sob condições insalubres, com pagamento do respectivo adicional, para fins de conversão do tempo especial em tempo comum, conforme previsto na legislação.

Segundo a reitora, o processo é fundamental para garantir segurança e transparência. “Estamos realizando um mapeamento de risco de todos os nossos laboratórios para determinar onde devemos concentrar nossos esforços”, explicou.

O diretor financeiro da entidade, professor Flávio Silva, destacou a relevância do tema. "É um problema que se arrasta há anos. Temos tratado essa pauta como prioridade e não vamos poupar esforços para avançar na sua resolução", afirmou.

Durante o encontro, a diretoria do Adufg-Sindicato também foi formalmente apresentada à Reitoria. A presidenta da entidade, professora Geovana Reis, ressaltou que a atual gestão está comprometida com o diálogo e o fortalecimento da presença sindical nas unidades da UFG, da UFJ e da UFCat. “Queremos representar um novo tempo. Um tempo em que a escuta, o acolhimento e o cuidado sejam marcas fundamentais da nossa atuação”, afirmou.

CEPAE
Outro ponto tratado foi a situação dos docentes do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE), especialmente a divergência sobre a melhor data para o início do ano letivo. A definição do calendário impacta diretamente o planejamento pedagógico e está relacionada à progressão na carreira dos professores da unidade.

Para a diretora de Assuntos Educacionais e de Carreira do Adufg-Sindicato, professora Maria José Pereira, é essencial garantir tempo hábil para que os docentes da educação básica organizem suas atividades. “Queremos dar à base o tempo necessário para planejar o seu ensino da forma mais eficaz. Se um professor tira 30 dias de férias em janeiro, quando fevereiro chegar, ele não terá participado do planejamento”, exemplificou.

A Reitoria explicou que a UFG e o CEPAE atuam em níveis de ensino distintos e, por isso, têm especificidades administrativas. Como encaminhamento, a gestão informou que está em elaboração uma tabela de progressão de carreira específica para os docentes do CEPAE, com o objetivo de esclarecer dúvidas e padronizar orientações sobre carga horária e calendário. O Adufg-Sindicato defende que haja uma discussão mediada pela Reitoria para a construção de um calendário que contemple tanto os docentes quanto os pais de alunos.

Subsede no Câmpus Samambaia
A reunião também abordou a proposta de cessão de um terreno no Câmpus Samambaia para a construção de uma subsede do Adufg-Sindicato. A medida tem como objetivo ampliar o atendimento à comunidade acadêmica e facilitar o acesso dos docentes à estrutura da entidade.

Também estiveram presentes, pela Diretoria do Adufg-Sindicato, o 1º vice-presidente, professor Humberto Carlos Ruggeri Júnior, e a diretora secretária, professora Marilda Schuvartz.