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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 11/07/2025 - Notícias
PodAdufg recebe chapa vencedora da consulta para a nova Reitoria da UFG e debate desafios para os próximos anos

Os principais desafios da próxima gestão da Universidade Federal de Goiás (UFG) foram tema central do 19º episódio do PodAdufg, que contou com a participação das professoras Sandramara Matias Chaves e Camila Cardoso Caixeta, candidatas à reitora e vice-reitora na chapa mais votada na consulta à comunidade acadêmica para a nova Reitoria da instituição de ensino. Entre os compromissos assumidos estão a busca por financiamento sustentável, a ampliação da assistência estudantil e a manutenção do diálogo permanente com os diversos setores da universidade.
O episódio contou também com a participação da presidenta do Adufg-Sindicato, professora Geovana Reis, que destacou a importância do diálogo com as novas gestoras, cuja vitória foi ratificada pelo Conselho Universitário (Consuni), após a consulta democrática à comunidade acadêmica. A presidenta ressaltou a relevância de abordar o tema em um momento próximo ao início do semestre, mantendo o debate atual e conectado com a realidade dos filiados.
Durante a conversa, Sandramara Matias explicou que a campanha foi extensa e baseada em um processo de escuta ampla, com mais de 200 reuniões em diferentes setores da universidade, como centros acadêmicos, órgãos administrativos e salas de aula. Essa aproximação orientou a escolha da vice-reitora e a construção de propostas alinhadas às demandas concretas da comunidade universitária.
“A campanha foi intensa e enriquecedora, com debates qualificados sobre temas acadêmicos, administrativos, orçamentários e de políticas públicas para as universidades federais”, afirmou Sandramara. Ela ressaltou ainda a recepção positiva que a chapa recebeu durante o processo. “As pessoas querem ser ouvidas, e esse contato direto foi fundamental para entendermos melhor os desafios da UFG”, completou.
As docentes também destacaram que adotarão uma política de “gabinete aberto” para garantir transparência e proximidade com as unidades acadêmicas e suas direções. “Queremos errar menos e acertar mais, sempre com diálogo e participação coletiva”, reforçou Camila.
Entre os desafios destacados, Sandramara chamou atenção para a escassez de recursos. O último grande investimento em infraestrutura ocorreu em 2007, no programa Reuni, e o orçamento da UFG ainda está abaixo do patamar de 2015. Cerca de 70% dos recursos da assistência estudantil são destinados à alimentação, o que limita a oferta de bolsas e outros auxílios. A gestão pretende buscar fontes alternativas de financiamento para ampliar o atendimento às demandas.
Além disso, a chapa pretende fortalecer a articulação com outras universidades, entidades e bancadas parlamentares para pressionar por uma política pública de financiamento mais estável e que assegure autonomia orçamentária às instituições.
Um marco histórico ressaltado pela reitora eleita é a composição integralmente feminina da nova gestão da UFG. “Pela primeira vez, a universidade será conduzida por duas mulheres, o que representa um avanço significativo para a instituição e para toda a comunidade acadêmica”, afirmou Sandramara.
A posse da nova gestão está prevista para janeiro de 2026. Até lá, as gestoras focarão no planejamento, no diálogo e na construção coletiva de soluções para os desafios da universidade.
O episódio completo do PodAdufg está disponível no canal do Adufg-Sindicato no YouTube.
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