Nota da Diretoria do Adufg-Sindicato sobre a aprovação do corte de R$ 30 bilhões da saúde, educação e meio ambiente para beneficiar ruralistas em retaliação a veto de Lula

Na mesma data que marca a importância da preservação das florestas brasileiras, a Diretoria do Adufg-Sindicato chama atenção para um grave ataque aos direitos da população: a Câmara dos Deputados, comandada por Hugo Motta (Republicanos-PB) e dominada pelo Centrão e bolsonaristas, aprovou um projeto que retira R$ 30 bilhões da saúde, educação e meio ambiente para perdoar dívidas de grandes produtores rurais.

A votação foi articulada como retaliação ao veto do presidente Lula ao projeto que aumentava o número de deputados federais, o que geraria ainda mais gastos públicos injustificados. Com isso, o que se viu foi o uso de áreas essenciais como moeda de troca política, colocando em risco o acesso da população a direitos fundamentais e a própria proteção ambiental.

O Adufg-Sindicato se posiciona diante dessa decisão por compreender que a defesa da educação pública, da saúde, do meio ambiente e da democracia é uma agenda histórica da entidade e de sua base, formada por professoras e professores das universidades federais goianas, comprometidos com a formação crítica e o desenvolvimento sustentável do país.

A Diretoria do Adufg-Sindicato repudia veementemente essa manobra legislativa que privilegia setores já amplamente beneficiados, em detrimento dos direitos sociais da população brasileira. O sindicato reforça a necessidade de vigilância e mobilização social contra retrocessos que afetam diretamente a qualidade de vida, a justiça social e o futuro do Brasil.

Proteger as florestas é também lutar por um país mais justo, com investimentos reais em educação, saúde e políticas ambientais.