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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 01/08/2025 - Notícias

XXI Encontro Nacional do Proifes-Federação: Eixo 2 propõe melhorias no cenário da ciência e tecnologia no ensino superior

XXI Encontro Nacional do Proifes-Federação: Eixo 2 propõe melhorias no cenário da ciência e tecnologia no ensino superior

O XXI Encontro Nacional do proifes-federação promoveu, na manhã desta quinta-feira (1º), discussões e propostas sobre o cenário da ciência e tecnologia no ensino superior. Entre os temas debatidos, destacaram-se a necessidade de formulação de políticas de incentivo à formação profissional do EBTT, a distribuição igualitária de bolsas de pesquisa e a sobrecarga de trabalho nas áreas de pesquisa e extensão.

A mesa diretiva foi composta pelo secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (SEDES), Inácio Arruda; pelo diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES, Luís Antônio Pessan; pela vice-presidenta da Apub, Bárbara Coêlho; e pelo diretor de Política Sindical do proifes, Dárlio Inácio Alves Teixeira.

Abrindo os debates, o secretário da SEDES abordou o conceito de soberania nacional, destacando o papel do Estado no enfrentamento a medidas regulatórias adotadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como o tarifaço imposto ao Brasil. Ele ressaltou ainda o aumento do investimento do atual governo na área, que passou de R$ 10,5 bilhões entre 2020 e 2022 para R$ 14 bilhões previstos apenas para 2025.

O secretário também destacou a relevância do setor de ciência e tecnologia em áreas essenciais ao futuro do país, como segurança alimentar, nutricional e saúde, citando os institutos Fiocruz e Butantan como exemplos de protagonismo durante a pandemia de covid‑19. “Eu tive a felicidade de participar dessa atividade importantíssima do proifes, uma instituição sindical que coloca o tema da ciência e tecnologia como estratégico para o projeto de desenvolvimento nacional e, sobretudo, para a soberania do país”, afirmou Inácio.

Na sequência, o diretor da CAPES, Luís Antônio Pessan, apresentou as ações do órgão, reforçando o crescimento das últimas décadas, com a interiorização dos programas de pós‑graduação e a ampliação da oferta de bolsas de mestrado e doutorado.

“As proposições de hoje foram fundamentais para apontar caminhos e esclarecer as políticas que a CAPES, o MEC e o MCTI têm atualmente. Vejo aqui um cenário altamente positivo, principalmente porque o proifes está se envolvendo em questões essenciais, além daquelas em que já atua no setor sindical”, avaliou.
 

Participação do Adufg-Sindicato
O diretor financeiro do Adufg‑Sindicato e vice-presidente do proifes‑federação, Flávio Silva, destacou a importância do grupo de trabalho e o reconhecimento do proifes ao tratar da pauta científica. “Discutir esse eixo é fundamental para avaliarmos a situação da ciência e tecnologia no Brasil, além de propor sugestões e fomentar o debate. Nossa expectativa é que as discussões aqui realizadas resultem em mudanças significativas para a atuação dos nossos sindicatos federados”, afirmou.

Já o diretor administrativo do Adufg‑Sindicato, Cristiano Farias, questionou a mesa sobre propostas que garantam programas científicos e tecnológicos permanentes, com vistas à sua transformação em políticas públicas sustentáveis. Ele também indagou o representante da CAPES sobre a implantação de programas de ensino de línguas estrangeiras e a reestruturação do modelo de distribuição de bolsas de pesquisa.