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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 23/10/2025 - Notícias

Docentes não paralisarão atividades, mas Adufg-Sindicato reforça presença na Marcha Nacional do Serviço Público

Docentes não paralisarão atividades, mas Adufg-Sindicato reforça presença na Marcha Nacional do Serviço Público

A maioria dos docentes que participou do plebiscito realizado pelo Adufg-Sindicato junto à categoria na Universidade Federal de Goiás (UFG), na Universidade Federal de Jataí (UFJ) e na Universidade Federal de Catalão (UFCAT) manifestou apoio à paralisação no dia 29 de outubro, data da Marcha Nacional do Serviço Público Contra a Reforma Administrativa, em Brasília. No entanto, o quórum mínimo exigido pelo estatuto ( 30% dos docentes aptos a votar) não foi atingido em nenhuma das instituições, tornando a decisão sobre a paralisação não vinculante.

O plebiscito foi realizado separadamente em cada universidade. Os números finais da votação foram:

UFG

  • Sim: 248
  • Não: 54
  • Abstenção: 5
     

UFCAT

  • Sim: 7
  • Não: 2
  • Abstenção: 0
     

UFJ

  • Sim: 16
  • Não: 7
  • Abstenção: 2
     

Mesmo sem a paralisação formal, o Adufg-Sindicato reafirma sua presença na mobilização, reforçando o compromisso com a defesa do serviço público. A entidade oferecerá transporte para os docentes interessados em integrar a caravana, com inscrições abertas até a próxima segunda-feira. As inscrições podem ser feitas no link https://forms.gle/i5XLgyjJFJ1Zb7As8. A Diretoria do Adufg convoca toda a base a se unir na marcha em Brasília, fortalecendo a mobilização nacional em defesa do serviço público.

Importante ressaltar que a proposta de Reforma Administrativa em discussão no Congresso Nacional tem sido alvo de forte preocupação entre as entidades representativas do funcionalismo. Elaborada sem diálogo com a sociedade, a medida impõe riscos concretos à manutenção dos serviços públicos, à autonomia federativa e à valorização das carreiras de Estado. Entre os principais pontos criticados estão o enfraquecimento da estabilidade, a abertura para privatizações, a desestruturação de políticas públicas e a ameaça à previdência dos servidores.