Presidenta do Adufg-Sindicato é homenageada em evento comemorativo dos 15 anos do Centro Cultural UFG

A presidenta do Adufg-Sindicato, professora Geovana Reis, foi uma das homenageadas no evento comemorativo dos 15 anos do Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG), realizado na noite desta segunda-feira (08/12). Desde sua origem, o espaço tem como missão institucional tem sido reunir, documentar, conservar, expor e apresentar atividades artísticas e culturais, estabelecendo conexões entre produtores culturais, pesquisadores, estudantes e o público em geral.

Na ocasião, Geovana lembrou que o espaço nasceu de uma transformação simbólica. “O que antes era um depósito e oficina foi convertido em um espaço dedicado às artes cênicas, às artes visuais, à dança, à música e às experiências contemporâneas”. Para ela, desde sua inauguração, em dezembro de 2010, o local tornou-se “um território de liberdade criativa, resultado do encontro entre o saber acadêmico e a sensibilidade própria da arte".

Em um contexto de constantes ataques à cultura, a presidenta do Adufg-Sindicato reforçou o papel da entidade na defesa da universidade pública e, consequentemente, de espaços culturais como o CCUFG. “A arte é resistência, é pensamento crítico e é construção de futuro. Celebramos o passado, valorizamos o presente e reafirmamos nosso compromisso com o futuro. Que este centro continue sendo essa casa aberta, plural, diversa e profundamente humana”, afirmou.

A reitora da UFG, professora Angelita Pereira de Lima, também destacou a relevância do CCUFG para a cultura goianiense, especialmente após a reabertura do espaço no pós-pandemia. Segundo ela, os últimos quatro anos marcaram um período de fortalecimento das articulações entre a sociedade e as atividades de ensino, pesquisa e extensão oferecidas pela instituição. “Parabenizo a equipe pela inventividade e criatividade colocadas neste espaço”, disse.

Angelita ainda ressaltou o orgulho de encerrar sua gestão com sensação de dever cumprido, impulsionada pela ousadia, coragem e amor pela arte de todos os envolvidos no projeto. “Todas as vezes em que pude vir aqui, tive um sentimento de alma enlevada. Quem entra aqui se sensibiliza com tudo que é apresentado neste palco, e presenciar essas manifestações culturais certamente nos torna pessoas melhores”, afirmou.

A coordenadora-geral do CCUFG, professora Maria Tereza Gomes da Silva, reforçou o trabalho coletivo de professores, engenheiros, arquitetos e demais profissionais que tornaram o espaço possível. Segundo ela, todos acreditaram na força transformadora da arte. “Nestes 15 anos, temos atuado como um lugar que amplia nossa capacidade de imaginar mundos possíveis. Ainda há muito o que fazer, e que venham os próximos 15 anos com mais mundos possíveis”, concluiu.

Memórias
Na tarde do mesmo dia, a professora Geovana Reis participou do lançamento da terceira temporada da série “UFG Memória – Relatos”, composta por entrevistas com docentes e técnicos administrativos que tiveram suas trajetórias marcadas pela universidade. O projeto é liderado pelo coordenador da Reitoria Digital UFG, professor Pablo Lisboa, que definiu os entrevistados como “o maior legado da nossa universidade”.

A reitora Angelita Pereira de Lima e o vice-reitor Jesiel Freitas Carvalho destacaram que as entrevistas constituem um importante registro histórico. “Precisamos cuidar dos nossos dados e informações, pois é por meio deles que comprovamos a nossa existência. Em nome desse cuidado e desse amor pela instituição, parabenizo os responsáveis pelo projeto e desejo vida longa à UFG”, afirmou Angelita. Para Jesiel, os participantes da série “não estão falando somente para a universidade, mas também para o futuro”, garantindo a continuidade da transmissão de conhecimento entre gerações.