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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 01/04/2020 - Notícias

Relatório da UFG aponta necessidade de transferência de renda para população mais vulnerável de Goiás

Estudo conduzido pelo Instituto de Estudos Ambientais concluiu que as esferas governamentais precisam agir com urgência para garantir o consumo da população

Relatório da UFG aponta necessidade de transferência de renda para população mais vulnerável de Goiás

O Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) divulgou nesta semana o relatório “Pandemia Covid-19: O Caráter Emergencial das Transferências de Renda Direta e Indireta para a População Vulnerável do Estado de Goiás”. O documento defende a distribuição de renda direta e indireta por parte dos poderes públicos, seja por meio de transferência monetária pura e simples ou senão através de alternativas, como subsídios para o pagamento de contas de água e luz e/ou a distribuição de gás e cestas básicas, por exemplo.

Destaca-se que “manter o fluxo de renda ou amenizar a redução da renda em circulação é um esforço que acarreta, em curto prazo, efeitos sistêmicos. O beneficiário da renda é, também, um consumidor do varejo que move a economia dos pequenos núcleos urbanos, assim como das periferias urbanas”. Além disso, tais ações precisam ser desburocratizadas para chegue com facilidade a quem precisa.

O estudo surgiu a partir da necessidade de mitigar o impacto econômico causado pela pandemia sem perder de vista o valor de preservar as condições de vida humanas, já que “o debate entre aqueles que pretendem priorizar a economia em detrimento da saúde supõe um falso dilema, uma vez que equipara o valor universal da vida aos valores monetários – esse debate, em sociedades democráticas, não merece crédito”.

Portanto, é necessário levar em consideração apenas estratégias viáveis. O relatório defende a urgência da ação governamental para garantir a renda mínima da parcela mais vulnerável dos cidadãos, assim como em um segundo momento aos trabalhadores assalariados tanto do setor informal quanto formal.