Relatórios feitos por professores goianos revelam que crise da Covid-19 prejudica mais os mais pobres

Pesquisadores do Observatório do Estado Social Brasileiro, formado por docentes da Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal Goiano (IFG) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), divulgaram dois relatórios que revelam como a crise gerada pelo coronavírus tem afetado mais a qualidade de vida das camadas mais vulneráveis da sociedade. Os documentos concluem que ricos e pobres não estão enfrentando a pandemia da mesma forma. “O isolamento social é muito mais fácil nas classes mais abastadas”, afirma o professor Tadeu Alencar Arrais, do Instituto de Estudos Socioambientais da UFG.

Um dos relatórios destaca como a crise está afetando principalmente as periferias dos centros urbanos de todo o Brasil e o outro aborda os dados da crise no Estado de Goiás. Para os mais pobres, “não há muita alternativa, dado que a renda do pobre já vinha sendo erodida e agora com esta crise há uma redução do emprego formal e redução das oportunidades de emprego informal. Então como você exige que as pessoas fiquem em casa?”, salienta o professor, principalmente nas regiões metropolitanas em especial o custo de vida é muito maior que nas cidades de menor porte demográfico.

Você pode acessar estes relatórios e outras pesquisas relacionadas ao projeto pelo link: http://obsestadosocial.com.br/documentos/celeiros-da-pobreza-urbana-suplementacao-de-renda-e-isolamento-social-em-ambientes-metropolitanos-em-tempos-pandemicos/