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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 09/09/2020 - Notícias

Adufg-Sindicato e Sint-Ifesgo pedem que suas participações em conselhos Superiores da UFJ sejam mantidas

Medida tem como objetivo garantir caráter mais democrático e representativo no ambiente acadêmico

Adufg-Sindicato e Sint-Ifesgo pedem que suas participações em conselhos Superiores da UFJ sejam mantidas

O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) e o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo) solicitaram nesta quarta-feira (09/09), que suas representações na constituição dos Conselhos Superiores da Universidade Federal de Jataí (UFJ) sejam mantidas. “Assim como ocorreu na UFG, a medida pauta um caráter democrático e representativo destes conselhos”, diz o documento enviado à vice-reitora da instituição e presidente da Comissão Estatuinte, professora Giulema Rosa Leite.

O texto pede para que as discussões internas para a redação do estatuto e regimento da instituição levem em consideração o papel de representação dos sindicatos. “Que a composição seja voltada para a representação dos docentes. Nosso objetivo é que os conselhos tenham mais da base universitária, com o poder de decisão sendo melhor distribuído entre as unidades e docentes”, explica o professor Edésio Fialho dos Reis, membro do Conselho de Representantes de Unidades Acadêmicas e representante do Adufg-Sindicato na Comissão Estatuinte.

Segundo o docente, a ideia é que os docentes tenham, de fato, espaço na tomada de decisões de forma expressiva e responsável. “Estamos tentando ouvir os anseios dos professores e leva-los para a comissão. Por meio do sindicato, conseguimos fazer uma discussão mais geral sobre a universidade. Temos discutido muito que é importante qualificar o conselho para que tenhamos debates de qualidade”, ressalta.

Edésio também conta que tem ouvido e discutido com os colegas para que possam contribuir no detalhamento do estatuto. Ele espera que a redação final tenha uma identidade própria e uma voz única. “Seria interessante que o Estado de Goiás tivesse três universidades federais que não tivessem a mesma vertente regimental, que tivessem alguma flexibilidade que pudesse diferenciá-las”, pondera.

 

Foto: Secom/UFG