Criação de grupo de trabalho coloca Universidade Federal de Jataí na vanguarda da defesa dos servidores públicos

Com o objetivo de proteger os direitos conquistados pelos servidores públicos, a Universidade Federal de Jataí (UFJ) criará um grupo de trabalho para tratar de questões relacionadas à proposta de reforma administrativa apresentada pelo Governo Federal. A implantação do grupo atende a pedido do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) e de outras entidades que representam os servidores públicos que atuam na instituição.

O grupo será formado em caráter de urgência. “Se for aprovada, a proposta do governo prejudicará todos os servidores. Poderemos perder diversos direitos que foram conquistados em muitos anos de luta”, afirma o pró-reitor de Gestão de Pessoas da UFJ, professor Hanstter Hallison Alves Rezende, que presidirá o grupo.

Além do pró-reitor, também farão parte do grupo docentes de cada unidade acadêmica da UFJ e representantes dos servidores técnicos-administrativos em educação que atuam na biblioteca, no Centro de Recursos Computacionais, no Centro de Gestão Acadêmica, no Hospital Veterinário, na Secretaria de Infraestrutura. O Adufg e o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sintifes-GO) também indicarão um representante cada.

De acordo com o professor Hanstter, o grupo fará um amplo estudo da legislação das carreiras. Segundo ele, o assunto não ficará restrito à comunidade acadêmico. “Não será um ato isolado. Vamos levar a discussão para toda a sociedade, uma vez que as tentativas de cercear os direitos dos servidores públicos estão cada vez mais comuns. Todas as categorias precisam estar engajadas para evitar que direitos básicos sejam destruídos”, ressalta.

Para o presidente do Adufg-Sindicato, professor Flávio Alves da Silva, a criação do grupo de trabalho representa um grande passo da comunidade acadêmica na luta contra a proposta do governo. “A UFJ sai na frente com a implantação desta frente de trabalho. Mais do que nunca, a comunidade acadêmica e os servidores como um todo precisam estar unidos em torno de um mesmo objetivo. Vamos tomar todas as medidas possíveis para não deixar que o governo Bolsonaro avance no desmonte do Estado Democrático de Direito e dos serviços públicos”, garante.