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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 21/05/2021 - Notícias
Corte orçamentário, acessibilidade e permanência marcam segundo debate entre as chapas concorrentes à reitoria da UFG
Evento foi realizado de forma virtual e transmitido pelo Adufg TV nesta quarta-feira (19/05)
Os recentes cortes orçamentário realizados pelo Governo Federal nas universidades, a permanência dos estudantes e as políticas de ações afirmativas foram os principais temas abordados no segundo debate promovido pelas entidades que compõem a Comissão Organizadora de Consulta (COC) entre as chapas que concorrem à Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG). O evento virtual foi realizado na última quinta-feira (19/05). Participaram do debate Sandramara Matias Chaves e Jesiel Freitas Carvalho, da chapa “UFG Viva”, e Maria Clorinda Fioravanti e Adriano Correia, da chapa “Movimenta UFG”.
Assim como na primeira edição, o debate foi dividido em seis blocos. Dessa vez, a atividade foi mediada por representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e da Associação dos Pós-Graduandos (APG). Nas duas primeiras etapas, as chapas se apresentaram à comunidade acadêmica e, de forma resumida, falaram sobre seus principais projetos e plano de gestão para a universidade.
No terceiro bloco, os docentes responderam questões elaboradoras pelas entidades que compõem a COC: Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), Sint-Ifes, APG e DCE. No quarto bloco, foram sorteadas cinco perguntas enviadas por professores, servidores e estudantes. Na quinta etapa, por sua vez, as chapas puderam fazer perguntas entre si. A última etapa foi voltada para que as chapas fizessem suas considerações finais.
Para a candidata à reitora pela chapa “Movimenta UFG”, professora Maria Clorinda, o bom funcionamento da universidade precisa de projetos que ampliem o acesso ao ensino superior público, a permanência e a conclusão dos cursos, além do desenvolvimento pleno. “Eu assumo o desafio de implementar políticas que envolvam diferentes aspectos da vida acadêmica no ensino superior, com apoio acadêmico, acesso à biblioteca, materiais, laboratórios, ações afirmativas e, principalmente, acessibilidade”, afirmou.
Sandramara Matias, que disputa o cargo de reitora pela chapa “UFG Viva, afirmou que duas vertentes devem ser levadas em consideração durante a próxima gestão da universidade: a dimensão externa, que trata da situação política e institucional para o bum funcionamento da instituição, e na dimensão interna, que é importante para tratar questões de gestão acadêmica e administrativa que sofrerão impactos com os novos cortes orçamentários realizados pelo Governo Federal. “Devemos trabalhar de forma incisiva para a ampliação dos recursos nas áreas de pesquisa e ciência. Nosso programa de gestão foi construído coletivamente abordando mais de 20 eixos temáticos, com foco no fortalecimento da graduação e também do ensino básico ofertado pelo Cepae, na criação de um observatório de ensino, ampliar os vínculos com a sociedade nas mais diversas dimensões, combater as intolerâncias que ainda existem, inclusão social e valorização da mulher”, pontuou.
Confira, abaixo, a íntegra do debate: