Em Brasília, ato público alerta sobre impactos da reforma administrativa para população que necessita de serviços públicos

Entidades sindicais e movimentos sociais organizaram na tarde desta terça-feira (14/09), em Brasília, mais um ato público contra a reforma administrativa do Governo Federal. A concentração teve início na Esplanada dos Ministérios, de onde os manifestantes saíram em caminhada até o Anexo 2 da Câmara dos Deputados. O principal objetivo foi denunciar as consequências da PEC 32/20 na vida de todos que precisam de serviços públicos.

Assim como na primeira atividade da mobilização, diretores do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) e da Proifes-Federação marcaram presença em defesa dos direitos dos servidores e dos serviços oferecidos à população. “Ao contrário do que muitos pensam, a reforma do governo Bolsonaro não vai prejudicar apenas os servidores públicos. Quem depende de serviços em áreas básicas, como saúde, educação e segurança, por exemplo, também terá a vida afetada”, alertou o presidente do Adufg, professor Flávio Alves da Silva.

Na prática, a reforma administrativa abre caminho para privatização de serviços essenciais nas mais diversas áreas do setor público. Para a carreira dos servidores, a proposta é considerada um retrocesso sem precedentes.

Além de ameaçar a estabilidade, a PEC prevê a contratação de trabalhadores sem concurso, autoriza a redução de jornada e de remuneração e possibilita extinção de cargos. “Nós servidores trabalhamos intensamente ao longo da pandemia. Estivemos presentes nas mais diversas áreas e não podemos arcar com esse retrocesso”, ressaltou a diretora de Direitos Humanos da Proifes-Federação, professora Rosângela Gonçalves de Oliveira.

Fotos: Ascom Adufg-Sindicato e Ascom Proifes-Federação