Pressão para que deputados votem contra PEC 32/20 continua em Brasília

Servidores públicos, entidades sindicais e movimentos sociais permanecem em Brasília, onde pressionam deputados federais para que votem contra a reforma administrativa do governo Bolsonaro. Nesta quarta-feira (22/09), os manifestantes estenderam uma faixa gigante nas proximidades do Congresso Nacional para alertar os parlamentares dos prejuízos da PEC 32/20 para toda a sociedade, especialmente para quem depende de serviços públicos em áreas, como saúde, educação e segurança pública.

Representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) e da Proifes participaram do ato público. As atividades de mobilização seguem ao longo da semana na capital federal.

Importante ressaltar que os esforços começaram a surtir efeito. Tanto que a votação na comissão especial, que estava marcada para terça-feira foi adiada mais uma vez. O deputado Fernando Monteiro (PP-PE), presidente do colegiado, agendou reuniões extraordinárias para discussão e votação do relatório de Arthur Maia (DEM-BA) às 15h30 desta quarta-feira (22) e às 9 horas de quinta-feira (23).

PEC do retrocesso

Entre as medidas mais duras da proposta, estão a perda da estabilidade e outros direitos históricos dos servidores. A reforma também pode abrir caminho para a terceirização de serviços públicos, o que trará prejuízos, em especial, à população mais pobre, camada que mais depende de áreas, como saúde, educação e segurança pública.

Pelo Adufg-Sindicato, estão presentes nas atividades o presidente, professor Flávio Alves da Silva, o diretor administrativo, professor João Batista de Deus, o diretor de Assuntos de Aposentadoria e Pensão, professor Abraão Garcia Gomes, o diretor de Assuntos Interinstitucionais, professor Luís Antônio Serrão Contim, e os professores Marley Apolinário Saraiva (Universidade Federal de Goiás) e Luciana Silva Rocha Contim (Universidade Federal de Jataí).