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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 22/09/2021 - Notícias

Segundo dia da etapa regional do XVII Encontro Nacional da Proifes-Federação debate cortes orçamentários e gestão democrática das IFEs

De forma virtual, programação vai até quinta-feira (23/09)

Segundo dia da etapa regional do XVII Encontro Nacional da Proifes-Federação debate cortes orçamentários e gestão democrática das IFEs

“Tudo que estamos vivendo hoje foi premeditado. Já que os negacionistas não conseguem nos vencer no debate de ideias, eles partem para os cortes financeiros, inclusive na educação. Isso define nosso atual cenário”. A partir desta análise, o professor Nelson Amaral, da Universidade Federal de Goiás (UFG), abriu o segundo dia da etapa regional do XVII Encontro Nacional da Proifes-Federação, promovido pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), na última terça-feira (21/09).

O tema abordado foi “Orçamento, gestão democrática das IFEs e desafios da Ciência e Tecnologia”. Além dele, participaram o reitor da UFG, professor Edward Madureira; a reitora da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), professora Roselma Lucchese; e o diretor administrativo do Adufg-Sindicato, professor João Batista de Deus, responsável pela mediação.

Em sua fala, Edward Madureira destacou que são tempos difíceis para a UFG e tantas outras universidades federais do país, em razão dos cortes orçamentários feitos pelo Governo Federal. “O orçamento de 2021 é quase 45% menor que o de 2014, e atualmente estamos com 150 mil estudantes a mais e seis novas universidades. Isso traz grandes impactos na manutenção da instituição e, consequentemente, na qualidade do nosso trabalho. A UFG não tem orçamento para o resto do ano. É algo extremamente preocupante”, alertou o reitor.

Complementando tais dados, João Batista de Deus enfatizou que trata-se de uma realidade dura e difícil, impondo grandes desafios aos professores. Roselma também compartilhou desta mesma ideia e lamentou a situação vivida. “Nós estamos correndo o risco de perder todo o investimento feito há décadas nas políticas afirmativas e de inclusão social nas universidades. Podemos perder tudo isso em prol de um discurso que fala em desconstruir para construir. O que vai sobrar?”, indagou a reitora.