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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 24/09/2021 - Notícias
Carreira, salário e condições de trabalho pautam terceiro dia da etapa regional do XVII Encontro Nacional da Proifes-Federação
De forma virtual, docentes discutiram o tema

“A discussão sobre a carreira e os salários dos docentes tem uma longa trajetória, marcada por lutas e conquistas de direitos. Atualmente, estamos diante de uma perda salarial em torno de 27%. O cenário tornou-se ainda mais preocupante por não haver indícios de negociação com o atual governo. É algo preocupante e, por isso, devemos discutir”. Foi o que destacou a diretora de Assuntos Educacionais, de Carreira e do Magistério Superior do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), professora Geovana Reis, ao abrir o terceiro dia da etapa regional do XVII Encontro Nacional da Proifes-Federação, promovido pelo Adufg-Sindicato, na última quarta-feira (22/09).
Ela mediou o debate, cujo tema foi “Carreira, salário, condições de trabalho e aposentadoria, e atuação docente na pandemia e pós-pandemia”, com a participação do professor Geci Pereira da Silva, diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior da Proifes; e do professor Eduardo Rolim, diretor de Relações Internacionais da Proifes.
Eles fizeram uma análise de momentos marcantes na luta pelos direitos dos docentes, além de discutirem a atual conjuntura. “A previsão é chegar em janeiro de 2022, cinco anos desde o último reajuste, com uma perda salarial na casa de 31%. A perda é maior, porque aumentou a Previdência. Em 2019, pagávamos 11%, passamos a pagar, em média, 14%, o que agrava ainda mais nossa situação”, pontuou Rolim.
O professor Geci reforçou as dificuldades apontadas pelos colegas, disse que o momento é desafiador, mas pediu união de todos. “Não é uma tarefa fácil. Nossa carreira vem sofrendo várias reformas ao longo dos anos. Porém, não podemos desistir. Vamos continuar lutando pelos nossos direitos”, enfatizou.