Notícias
Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 08/12/2022 - Notícias
Adufg participa de ato contra a suspensão do pagamento de bolsas de pós-graduação da UFG
Somente na UFG, estima-se cerca de 1,5 mil bolsistas afetados
Representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) acompanharam a mobilização da Associação de Pós-graduandos e Pós-graduandas da Universidade Federal de Goiás (APG-UFG) nesta quinta-feira (08/12), na Praça Universitária, contra a suspensão do pagamento de bolsas pelo Ministério da Educação (MEC).
As bolsas de pós-graduação, iniciação científica, residência médica e pedagógica são custeadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). No total, mais de 200 mil alunos que cursam mestrado, doutorado, residência e iniciação científica ficarão sem renda no mês de dezembro em todo o Brasil. Somente na UFG, estima-se cerca de 1,5 mil bolsistas afetados.
“Os cortes nos deixam em situação de penúria, já que a bolsa é nossa única fonte de renda mensal, é o nosso trabalho. Com essa reivindicação, queremos desmistificar que a bolsa é algo filantrópico. Trata-se de um incentivo para que a gente consiga desenvolver socialmente, ter progresso científico e dar Justiça social e dignidade humana para o povo”, disse o presidente da APG-UFG, Leonardo Alves, no ato.
O presidente do Adufg-Sindicato, professor Geci Silva, acompanhou uma das atividades realizadas pela APG-UFG nesta quinta-feira. “Estamos diante de um governo que passou quatro anos proferindo ataques contra as universidades. É um governo que tem negado a ciência e retirado verbas dos mais diversos programas. Nós, do Adufg, apoiamos a mobilização dos estudantes para garantir o desbloqueio orçamentário às instituições de ensino e o pagamento das bolsas”, ressaltou.
Desbloqueio insuficiente
Após as mobilizações realizadas em todo País, a Capes informou nesta quinta-feira que conseguiu o desbloqueio de R$ 50 milhões do seu orçamento, que serão usados para o pagamento de bolsas de formação de professores. O valor, porém, é insuficiente para cobrir as bolsas de pós-graduação.
Segundo o órgão, os recursos liberados são uma parte dos R$ 200 milhões solicitados ao MEC e serão destinados às bolsas de menor valor. O montante cobrirá as quase 100 mil bolsas vinculadas aos Programas Pibid, Residência Pedagógica, Parfor, Proeb e UAB.