Grito dos Excluídos e Excluídas: Adufg-Sindicato se une à luta por direitos e democracia

O Adufg-Sindicato marcou presença neste domingo (07/09), Dia da Independência do Brasil, na 31ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas. O movimento percorreu as ruas de Goiânia reunindo entidades populares, movimentos sociais e lideranças políticas em torno de pautas como soberania nacional, democracia, inclusão social e combate às desigualdades. A iniciativa foi organizada pelo Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania.

Com o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é Luta de Todo Dia”, a concentração reuniu centenas de manifestantes, reforçando a luta contra a anistia aos condenados pela tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023, pelo fim da escala 6x1 e em defesa da soberania nacional, em contraponto às imposições autoritárias do presidente Donald Trump. Entre as entidades presentes estavam a CUT-Goiás, Sintego, SintIFESgo, a Arquidiocese de Goiânia.

Na ocasião, a presidenta do Adufg-Sindicato, professora Geovana Reis, ressaltou a importância do sindicato na defesa dos direitos da classe trabalhadora. “Não podemos nos calar! Estamos aqui para lutar contra a fome, contra a anistia, pelo fim da escala 6x1 sem redução de salário e contra a reforma administrativa que o Congresso Nacional quer impor aos servidores públicos. Estamos aqui para gritar pelos nossos direitos", declarou.

A diretora de Assuntos Educacionais e de Carreira, Maria José Pereira, enfatizou a importância da coletividade na defesa das pautas da base sindical, da democracia e da soberania nacionais. “Precisamos estar atentos para lutar contra qualquer tipo de desigualdade, em defesa dos servidores públicos, especialmente dos professores e das professoras da UFG, UFJ e UFCAT", disse.

A diretora de Assuntos Interinstitucionais, Alessandra Gomes de Castro, celebrou o papel dos movimentos sociais e sindicais na construção de uma sociedade mais justa. “Viva a classe trabalhadora. Queremos sempre somar forças a esse movimento que reivindica as lutas do movimento docente e sindical. Devemos nos movimentar contra o autoritarismo que permeia o nosso país, a favor de uma sociedade justa e igualitária", declarou.

Diversas autoridades e lideranças políticas e sindicais também estiveram presentes. A deputada federal Adriana Accorsi (PT) enfatizou a importância do 7 de setembro para reforçar valores como soberania e democracia e destacou a necessidade de justiça sobre os atos do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A população brasileira espera justiça. Muitas vidas foram perdidas por omissão e negligência. Esse capítulo da história não pode ficar impune", ressaltou.