Comissão instituída pela UFG estuda solução de problemas relacionados a cães e gatos abandonados no Campus Samambaia

A Universidade Federal de Goiás (UFG) instituiu uma comissão para tratar dos problemas relacionados aos cães e gatos abandonados no Campus Samambaia. O grupo é formado por membros da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ), Pró-Rietoria de Assuntos Estudantis (Prae) e Secretaria de Promoção de Segurança e Direitos Humanos (SDH).

De acordo com ofício encaminhado pela Reitoria da UFG, em novembro do ano passado, o principal objetivo da comissão é contribuir com o estabelecimento de diretrizes e estratégias para promoção do manejo ético e responsável de cães e gatos do local. “Estão sendo analisados diferentes aspectos dessa questão que desafia a comunidade universitária há anos, desde aspectos de segurança ambiental e de risco (contaminação de ambientes e alimentos, doenças e ataques) aos aspectos psicossociais e às responsabilidades civis e criminais”.

O documento ressalta, ainda, que o crescimento do número de animais no âmbito da universidade pode prejudicar a fauna e provocar acidentes. “É importante o estabelecimento de ações, estratégias e políticas permanentes para estabelecer os cuidados com os animais comunitários e garantir segurança e melhorias à saúde humana e animal”.

A diretoria do Adufg-Sindicato tem acompanhado atentamente o assunto, uma vez que os relatos de ataques de cães abandonados têm se tornado cada vez mais frequentes no Campus Samambaia. Em outubro, por exemplo, uma professora da Faculdade de Letras precisou ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros após ser mordida por um dos animais. Na época, o presidente do Adufg, professor Geci Silva, esteve reunido com a reitora da UFG, professora Angelita Pereira de Lima, e pediu que o problema fosse solucionado. O dirigente foi informado que seria elaborada uma resolução para enfrentar o problema.